Greve na Função pública moçambicana continua
Quatro associações sócio-profissionais convocaram a partir de hoje e por tempo indeterminado, uma paralisação geral das actividades. Em causa está a falta de pagamento do chamado “décimo terceiro salário” como denunciam os professores, os enfermeiros, os profissionais de saúde, mas também motoristas e serventes, entre outros, bem como o Sindicato da função pública.
Cinco associações de funcionários públicos moçambicanos apelaram a uma paralisação total das atividades por tempo indeterminado, que já vem desde o dia 20 de janeiro, para exigir o pagamento do 13.º mês referente ao exercício económico de 2024.
“Todos os enfermeiros foram unânimes em dizer que não se farão presentes enquanto não receberem o seu 13º salário”, afirmou o presidente da Associação dos Enfermeiros, Raúl Piloto, para mais adiante declarar que o descontentamento tomou conta da classe na República de Moçambique.
“Agora não vamos aceitar aquelas percentagens e roubalheiras que o governo vinha dando ao funcionário público. Agora queremos é o 13° salário na totalidade”, declarou o presidente da Associação Nacional dos Professores, Isaac Marrengula, que disse estar cansado de promessas falsas.
O governo moçambicano, reunido em Conselho de Ministros, reconheceu a dificuldade de pagar o 13º salário aos funcionários públicos, alegando problemas na colecta de recursos em função das manifestações pós-eleitorais, mas prometeu encontrar uma solução.
Pressão para uma solução final sobre presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo que enfrenta um dos primeiros testes apos assumir os destinos do país sua governação dos primeiros 100 dias que parece não ter um plano concreto. (Moz24h)