Boeing de carga da LAM será devolvido sem ter feito nenhum voo após terem gasto uma fortuna com aluguer
Em Abril de 2024 não apenas a Confederação das Associações Económicas (CTA) batia palmas de contente com a aquisição do Boeing de carga, mas também conferencias empresarias eram realizadas em Portugal.
Passavam cinco meses sem a LAM poder transportar carga para Lisboa porque as autoridades alfandegárias de Portugal ainda não tinham autorizado a empresa a fazê-lo, embora pudesse transportar carga daquele país europeu para Moçambique.
Em comunicado, o organismo refere que esta dificuldade foi um dos temas da missão empresarial – decorrida na semana passada, reunindo cerca de 80 empresários nacionais –, que buscava obter autorização da Autoridade Tributária de Portugal para a exportação de mercadorias através dos aviões da companhia aérea, que retomou em Dezembro as ligações entre as duas capitais, com dois voos semanais.
“Ficámos 12 anos sem fazer voos para Lisboa e a 12 de Dezembro voltámos ao espaço europeu. Submetemos o pedido às autoridades alfandegárias portuguesas para termos o EOR – documento de autorização da União Europeia para entrada de carga -, e cinco meses depois ainda não tivemos resposta. Mas a carga de Lisboa para Maputo vai normalmente”, disse Sérgio Matos.
29 de Abril passado a (CTA) tinha “luz verde” à LAM, pois já foi autorizada por Portugal a transportar carga de Maputo para Lisboa, ao fim de cinco meses de espera.
Mas o que os empresários e o povo não sabiam ‘e que cerca de 930 mil dólares, os equivalentes a mais de 59 milhões de meticais seriam enterrados no aluguer daquela aeronave sem que a mesma tenha realizado um único voo de transporte de carga será devolvido com prejuízos astronómicos para a economia não só da empresa, mas também de Moçambique
O Boeing 737-300F cargueiro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) com capacidade de 17 toneladas para alem do prejuízo causado, o mesmo foi adquirido ao custou três milhões de dólares e mais, mesmo com os gastos astronómicos, milhões que não só serviriam para galvanizar o próprio funcionamento da companhia aérea, pagamento dos funcionários, construção de umas salas de aulas, pagamento de algumas áreas da função publica, milhões foram gastos em nada. A aeronave também, será devolvido por falta de um aval da Boeing para o mesmo operar, por serem feitas modificações.
Uma aeronave de milhões do anterior governo 2024 na altura em que se fazia a reestruturação da LAM, afirmava-se que avião deveria fazer a primeira viagem no dia 25 de Março e aumentaria em quase 90 por cento a geração de receitas o que não veio a acontecer mesmo com a planificação da aquisição do avião que levou oito meses. (Moz24h)