Presidentes de Moçambique e Zâmbia reconhecem impacto económico e investimento da MRM e Kagem em jovens
Presidentes de Moçambique e Zâmbia reconhecem semana finda na cidade da Beira-Sofala o impacto económico e investimento da MRM e Kagem em jovens.
Diz a MRM no seu comunicado de Imprensa enviado a nossa redação.
“O impacto económico do sector mineiro foi destacado no Fórum Empresarial Moçambique-Zâmbia, realizado na Beira, quando o Presidente Filipe Jacinto Nyusi, de Moçambique, e o Presidente Hakainde Hichilema, da Zâmbia, visitaram a exposição conjunta da Montepuez Ruby Mining (MRM) e da Kagem Mining, num evento que visa acelerar o comércio e o investimento entre Moçambique e Zâmbia, fortalecendo as parcerias entre os dois países.
A MRM e a Kagem tiveram a oportunidade de partilhar com ambos os líderes o impacto social que estas operações mineiras têm em Montepuez, Moçambique, e Lufwanhyama, Zâmbia, respectivamente, onde já contribuíram com um total de MZN 537,625,000.00 (USD 8.5 million) milhões em projetos para beneficiar as comunidades locais em Moçambique e na Zâmbia, além do contributo sem precedentes vindo da mineração de pedras preciosas coloridas, mais de MZN 23 mil milhões (USD 371 million) em impostos, royalties e dividendos para ambos os países.”
O comunicado refere que aquele foi um acontecimento impar. “Este foi um acontecimento inédito, na medida em que é a primeira vez que o presidente de um país que é um dos maiores produtores mundiais de rubi (Moçambique) se reúne com o presidente do país que é o maior produtor mundial de esmeraldas (Zâmbia), destacando a relevância do sector mineiro para os seus países.
“A partilha de conhecimento é crucial no setor de mineração. Com o conhecimento necessário, a mineração pode gerar uma renda ainda maior e melhorar a vida de nossas comunidades”, afirma o Presidente Nyusi.
Durante a sua visita à MRM e ao stand da Kagem, o Presidente Nyusi destacou positivamente o facto de ambas empresas terem jovens a frente da exposição.
Por sua vez, o Presidente Hichilema dirigiu-se à Gemfields, que opera as duas minas em parceria com organizações locais, dizendo: “Visitámos o stand da Gemfields e estou certo de que estão orgulhosos por a Zâmbia ser o principal produtor de esmeraldas, ultrapassando a Colômbia, e por Moçambique ser também líder na produção de rubi”.
A Gemfields esforça-se para ser o parceiro de eleição pelos governos africanos detentores de pedras preciosas coloridas e que procuram tirar o máximo partido dos seus recursos. Com a Gemfields como parceiro, ambos os governos são agora os exportadores número 1 destes recursos minerais em todo o mundo.
Kagem Emerald Mine, Zambia | Gemfields
Ainda a cerca de duas semanas questionamos, insistimos com a mineradora MRM sobre as suas actividades no que concerne as suas atividades em Moçambique e não só. Algumas das perguntas enviadas a MRM a seguir:
A mecanismos de integração das comunidades/ associações na exploração conjunta de rubis, a MRM .Apesar das taxas que a MRM paga , actividades sociais as comunidades locais sentem –se excluídas economicamente se a MRM está a “trabalhar’ para o desenvolvimento geral no interesse deste país -Moçambique, seus mineiros e cidadãos, é a relação da MRM com os garimpeiros, é satisfatória e se não, como deveria ser melhorada? Os garimpeiros devem formalizar suas operações? Se a mineração apenas deve ser feita por empresas comerciais e não por garimpeiros ? Por que? Em caso afirmativo, qual é o impacto dessa postura vis a vis mineiros artesanais e seu emprego? Seria a MRM capaz de empregar todos os que estão agora envolvidos na mineração nas vossas concessões ? O posicionamento da MRM relativamente a alguns conflitos entre empresas de mineração e garimpeiros, qual é a vossa posição em relação às causas e soluções para esses conflitos? Reclamações de que não cumpriu os regulamentos locais? (Citar relatórios de reclamações.)
As reclamações de que os “rubis sem qualidade ” em leilões nunca são devolvidas ao país de origem mas beneficiam algumas pessoas singulares da empresa e outras (Citar relatórios de reclamações), Qual é relacionamento da MRM com as principais instituições governamentais de mineração, é satisfatório? Em caso afirmativo, qual é o resultado desse engajamento em termos de desenvolvimento do setor de mineração e benefício para cidadãos e mineradores? Se houver pouco resultado/benefício, como deve ser melhorado? A MRM está ciente de relatos de que o governo local dos impostos e royalties pagos o mesmo não usa esse dinheiro em benefício dos cidadãos? Qual é a opinião da MRM sobre isso e como a situação pode melhorar? A MRM tem a responsabilidade de levantar essas questões? Os projetos de Responsabilidade Social Corporativa que a MRM faz para as comunidades são suficientes, mesmo quando o apoio de longo prazo dos governos geralmente falha e, como resultado, esses projetos também falham?
A única resposta que tivemos por parte da mineradora foi :
“ Estacio
Obrigado pelo seu leque de perguntas. Devido ao histórial demonstrado de não fazer cobertura da MRM de forma objetiva e neutra, n’os nos recusamos a participar da entrevista.” Na insistência foi nos dito: ‘ Não acredito que a declaração exija mais elaboração. Assinado
Emily Dungey
Diretor de Marketing e Comunicação, Gemfields
Diretor administrativo, Fundação Gemfields
Foto: Estacio Valoi/ Maningue nice/Namanhumbir
(Moz24h)