Por CF
O cabeça-de- lista da Renamo ás eleições da Assembleias Provincias na Província de Maputo, António
Muchanga, disse nesta quinta-feira que já não queria candidatar-se pois, “queria dar oportunidade a
outros mas fui arrastado”. Muchanga falava num debate promovido pelo Centro de Integridade Pública
onde também estiveram os cabeça-de lista á do MDM, Fátima Mimbire e Ivandro Massingue do partido
Podemos. Ausente esteve o cabeça de lista do partido Frelimo, Manuel Tule. Segundo o moderador do
debate, ausência do actual governador da Província de Maputo devia-se ao facto deste estar a trabalhar
num distrito. Contudo, António Muchanga tinha outra versão. Segundo Muchanga, o governador da
Província de Maputo estava numa cerimónia com curandeiros e com a Rainha. O deputado da Renamo
acusou Manuel Tule estar envolvido com curandeiros quando é pastor da Igreja Velha Apostólica.
Sobre a prioridade da sua governação caso seja eleito ao cargo de governador da Província de Maputo,
Muchanga disse que vai priorizar as infra-estruturas. Sobre isso Muchanga referiu-se, a título de
exemplo da qualidade de obras de Centros de Saúde que no tempo chuvoso têm que fechar as portas.
Ainda no campo da saúde , o candidato do partido Renamo, disse que, “ é preciso pôr o enfermeiro
satisfeito”. Na sua opinião, o funcionário da Saúde dever receber um subsídio de risco condigno.
Outros dos pontos focados pelo deputado da Renamo foi a necessidade de aprovação de uma Lei de
Finanças Descentralizadas que permitiram os governos provinciais de captarem receitas nos seus
territórios.
António Muchanga também referiu-se ao capítulo do emprego que para ele está ligada a segurança dos
cidadãos. Segundo ele, “ é preciso proteger as pessoas e os seus bens”. Muchanga disse ter contactado
no estrangeiro vários empresários que abandonaram o país por causa da onde de raptos. Segundo
Muchanga, os empresários querem voltar mas é preciso que tenham garantias de segurança.
Para o candidato do partido da perdiz á governador da Província de Maputo, as escolas devem ser
guarnecidas por guardas recrutados nas comunidades mas pagos pelo Ministério da Educação e
Desenvolvimento Rural. Isto foi dito á propósito da cobrança para o pagamento de guardas feitas pelas
escolas.
Ainda no capítulo da Educação, Muchanga defende que é preciso que haja sómente três turnos: “ de
manhã, a tarde e noite”. O candidato da Renamo disse que Moçambique é o único país da África Austral
onde uma mesma carteira serve para 4 turnos. António Muchanga defende que é preciso manter o
aluno mais tempo na Escola. (Moz24H)