SUSTENTA: De Bandeira de Governação a Embuste que Deixa para Trás um Legado de Gestão Danosa e Criminosa com Dívidas para o Erário Público
Criado em 2016 e inicialmente implementado nas províncias de Nampula e Zambézia, e a partir de meados de 2019 expandido para o resto do país, o Projecto de Gestão Integrada de Agricultura e Recursos Naturais (SUSTENTA), que era visto como uma das bandeiras, senão a bandeira de governação de Filipe Nyusi, principalmente neste que é o segundo e último mandato, está a mostrar que foi um embuste; que a sua criação visava interesses políticos, nomeadamente de consolidação da influência do ministro da Agricultura, Celso Correia, no Governo.
Há muito que se deixou de ouvir falar desse projecto. O SUSTENTA deixou de constar das prioridades do executivo, em claro anúncio da sua morte, tal como sucedeu com outras iniciativas do regime, como o “Fundo de Desenvolvimento Distrital” e “Revolução Verde”. Ninguém mais fala do SUSTENTA, nem o seu criador, o super-ministro Celso Correia. O que resta do programa é um legado de gestão danosa e criminosa com dívidas para o erário público, contraídas junto do Banco Mundial.