Partilho a minha pobre experiência a respeito da vinda de VM7 conforme prometeu. Ele já está em Moçambique, a terra que o recebeu com uma chuva, sinal de bênção e o povo aclama: Venâncio, Venâncio, Venâncio!
Do Maputo se observa um fenômeno inédito do dia 09 de janeiro de 2025. Um homem que hoje é o assunto. Um homem que disse abraçar a causa do povo. Um homem que promete ir às últimas consequências na luta pelo povo. Eis a figura que incomoda e incomodará muitas pessoas.
O dia começou com uma chuva e muitas ruas bloqueadas.
As multidões não se intimidaram nem com a chuva, muito menos com o gás lacrimogêneo e balas verdadeiras disparados pela polícia.
A cidade parou literalmente. A chuva serviu de um oxigênio para que as multidões tivessem mais força e ânimo depois de um calor insuportável que Maputo presenciou desde o último final de semana.
Cada gesto, cada passo, cada palavra e cada sorriso indicam algo: esperança dos oprimidos?
O que significa a vida de VM7 nesta etapa em que Moçambique enfrenta?
As multidões deram a entender que são ovelhas sem pastor.
As multidões estão à procura de alguma coisa: libertar-se da pobreza, da corrupção e da incerteza da vida. O povo quer um Moçambique melhor. O povo quer ter a alegria de ver seus projetos realizados com sucesso.
O que motiva as multidões a abandonar seus deveres, enfrentar a chuva e o gás lacrimogêneo e acorrer ao aeroporto nesta manhã se isso não significa que já começou a revolução em Moçambique?
É emocionante o ambiente que se vive aqui em Maputo. Mas também somos obrigados a refletir sobre o destino de Moçambique porque numa simples recepção de um candidato, já há pessoas feridas e talvez uma pessoa morta. O que será até o final do dia?
Deus salve Moçambique!
Para hoje é tudo e desafio a todos nós para pensar a respeito do futuro do nosso país.
Servo inútil,
Pe. Fonseca Kwiriwi, CP