Por Estacio Valoi
Realizou-se semana finda num dos hotéis da cidade de Pemba o encontro de apresentação do balanço das atividades que vem sendo realizadas pelo consorcio Mozambique Rovuma Venture spa, Operador do bloco da área 4 na bacia do Rovuma (MRV )liderado pela multinacional italiana ENI .
No evento estiveram presentes representantes da Sociedade Civil, Confederação das Associações económicos (CTA) e do Parque Nacional das Quirimbas (PNQ), tendo as organizações da sociedade civil levantado questões como a visita não inclusivas a plataforma da ENI onde “ a empresa somente levou jornalistas da capital e não incluiu a sociedade civil, alegando que por questões de segurança não pode levar a todos! Também questionamos sobre somente a ENI dar financiamento a ONGs italianas.” E para o desespero dos jovens que estavam a representar vários departamentos, “os representantes do consorcio MRV, não responderam, simplesmente ficaram calados”. Narram fontes presentes no encontro. Referir que no dia anterior A ENI reuniu-se com o governo local.
Video: Duarte Mussa Laqueliwa (administrador do Parque Nacional da Quirimba)
Foi no referido encontro onde estavam alguns dos promotores do contrabando de madeira na mais alta escala, como Duarte Mussa Laqueliwa (administrador do Parque Nacional da Quirimba) https://moz24h.co.mz/na-floresta-ii/, madeira que também alimenta o terrorismo. Contudo apesar de denunciados, expostos com claras evidencias a procuradoria, o estado moçambicano mantem os nos mesmos cargos, uns promovidos e outros até agraciados a falar em grandes plateias como foi no evento em questão realizado semana passada pelo Consorcio MRV- multinacional petrolífera ENI.
E, em jeito de reconfirmação o administrador do Parque Nacional das Quirimbas, até com direito a microfone a ver se conseguia mais uma parceria como sempre alegando para o conservação do Parque, “..falou para se ter atenção ao mangal do Ibo…” É o mesmo Parque que com rigor e publicidade o mesmo vendera para os seus ‘ amigos chineses!”https://moz24h.co.mz/carta-aberta-para-daniel-francisco-chapo-venda-parque-nacional-das-quirimbas-pnq/
Outro que apesar de não ter estado no referido encontro, mas que continua mantendo o mesmo cargo em prol do contrabando da madeira ,é Jorge Tassicane Mbofana, delegado Provincial da AQUA-Cabo Delgado, um “delegado mantido por lideres do governo envolvidos no esquema” segundo fontes. (Moz24h)
