Mais de mil e oitocentas toneladas de carga, foram exportadas em 2023 , a partir do porto de Quelimane na Zambézia depois das obras de dragagem do canal de acesso a aquela infra-estrutura portuária realizadas em 2021, pela empresa portos e caminhos de ferros de Moçambique.
A dragagem do porto com uma capacidade anual de manusear mais de quarenta e cinco e mil toneladas custou cerca de dois pontos sete milhões de dólares, o equivalente a cerca de cento e vinte e sete milhões de Meticais.
Na altura a secretaria de Estado na Zambézia, Cristina Mafumo, defendeu diálogo permanente com os empresários locais visando a exploração da capacidade do porto.
Porto de Macuse
Enquanto isto, a Zambezia que desde 1994 vem clamando pelo Porto de Macuse e Mocuba, decadas passaram e nada feito.
Recentemente, sexta-feira ultima no distrito de Matutuíne na província de Maputo pelos governos de Mocambique, o Botsuana e o Zimbábue assinaram, perto de Maputo, o acordo para a implementação do “Projecto Ponta Techobanine”. O acto contou com a presença dos chefes de Estado dos três países. O Porto de Techobanine inclui, para além de uma estrutura portuária, linhas férreas e estradas rumo aos países sem acesso ao mar e uma zona franca e industrial.
Os presidentes das repúblicas de Moçambique, Filipe Nyusi, do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, e Mokgweetsi Masisi, do Botsuana, assinaram o acordo para a implementação do “Projecto Ponta Techobanine”
O projecto integrado do Porto de Techobanine e compreende três componentes fundamentais: o Porto, com 20 metros de profundidade até 1 quilómetro da costa , localizado estrategicamente nas rotas marítimas internacionais , linhas férreas e estradas que ligam aos países do hinterland ( sem acesso ao mar), especialmente o Botsuana e o Zimbábue, além de gasodutos e tanques de armazenagem de combustíveis. Uma zona franca e industrial com uma área de 13 mil hectares associada ao Porto e pronta para a implementação de diversas unidades industriais obras com seu preludio para breve vao custar entre 800 e 1.9 milhões de dólares.
Filipe Nyusi destacou a composição deste projecto que considera vai dinamizar a economia e o desenvolvimento dos três países revelou que a implementação do projecto terá um custo elevado.
A cimeira Moçambique, Zimbábue e Botsuana contou com a presença dos respectivos presidentes da república, Filipe Nyusi, Emmerson Mnangagwa e Mokgweetsi Masisi. ( Moz24h)