Por CF
A classe médica juntou-se a onda de manifestações que vão acontecendo um pouco por todo o país. A marcha da classe médica é mais um sinal de que o governo moçambicano está longe de controlar a situação em que o país está mergulhado, desde que o candidato presidencial Venâncio Mondlane convocou manifestações em protesto contra os resultados eleitorais que classifica de fraudulentos.
O governo moçambicano tem recorrido a repressão policial e a limitaçao do serviço de internet providenciado pelas operadoras de telefonia móvel para tentar controlara a situação. Contudo, as medidas do governo do dia não estão a produzir os efeitos desejados. As manifestações continuam a acontecer e a Polícia tem recorrido a violência para as controlar. Recentemente, a Ordem dos Médicos e a Associação Médica acusaram a Polícia moçambicana de “ atirar para matar” no seu esforço de reprimir as manifestações. A actuação da Polícia já provocou vários mortos. Aliás, talves seja por isso que os médicos gritaram: “ não matem o nosso povo”.
O governo moçambicano tem estado a usar todos os meios a seu alcance para apelar a não participação nas manifestações e também o regresso as actividades normais do dia a dia que têm estado paralisadas.
Contudo, a mensagem do governo não tem produzido os efeitos desejados. A actuação da Polícia que já provocou várias mortes tem estado a afastar os cidadãos do governo. Em momento algum, o governo referiu-se a actuação policial e somente tem uma narrativa de crítica as manifestações e ao candidato presidencial, Venâncio Mondlane. Contra o candidato presidencial suportado pelo partido Podemos, a Polícia já a abriu um processo-crime mais ainda nada disse sobre os autores das mortes de manifestantes.
A limitação dos sreviços de internet pelas operadoras de telefonia também está ma servir para cavar um fosso entre o governo e a população. Os moçambicanos sentem que o governo lhes está a limitar um direito
numa atitude de tofo ditatorias. E as medidas do governo parecem aumentar a revolta popular. (Moz24h)