Lancaram a cartadade de um recenseamento eleitoral jamais visto em mocambique assim como fez se silêncio em torno da emenda constitucional almejada com vista a sua alteração para a não realização de eleições distritais.
O recenseamento para as sextas eleições autárquicas de 11 de outubro de 2024 começara numa quinta-feira (20.04) em todo o país, com a meta de registar quase 10 milhões de eleitores em 65 distritos com autarquias, segundo dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral Políticos
Analistas políticos consideram que não bastava que a oposição apenas dissesse que não haverá eleições distritais mas que era preciso aceitar e apontar algumas saídas que podiam ser consideradas para evitar uma previsível situação de instabilidade política resultante desta crise.
Um recenseamento marcado de detenções, espancamentos, mortes causadas por agentes da policia da Republica de Mocambique, produção de cartões de eleitor a granel, eleitores fantasmas em FRELIMO registados em massa com recurso a maquinas de registo transformadas em propriedade privada de chefes do quarteirão, dez casas a disposição de seus familiares, banquetes de milhares de meticais para passeios em viaturas 4X4 cancelados.
Eis que sábado ultimo 24/06 Filipe Jacinto Nyusi Presidente da República de Mocambique disse que consultas feitas a diferentes níveis concluíram não haver condições para a realização das eleições distritais em 2024.
Filipe Nyusi fez saber que será criada uma comissão inclusiva que vai envolver partidos parlamentares e extra-parlamentares para trabalharem nas matérias relativas ao processo de descentralização.
O Chefe de Estado entende que o processo de reflexão sobre a descentralização em Moçambique deve ser feito sem qualquer pressão de agentes políticos.
“Esta reflexão deve ser realizada por um grupo de trabalho, de iniciativa do chefe de Estado, que integre as diversas forças políticas, académicos, religiosos e organizações da sociedade civil par conduzir a reflexão sobre o processo de descentralização por um período máximo de dois anos. Assim, no decurso da próxima semana, iremos anunciar a composição da nova comissão inclusiva que irá trabalhar nas matérias relativas ao processo de descentralização em Moçambique“, disse.
O Presidente da República disse que como forma de garantir a sustentabilidade do Processo de Paz, o governo tomou a decisão de assegurar a atribuição de pensões aos beneficiários do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), de antigos guerrilheiros da Renano. (Moz24h/RM)