Por Estacio Valoi
Depois da denuncia da carta aberta para o Presidente Daniel Chapo escrita pelos funcionários do Parque nacional das Quirimbas sobre o envolvimento da administração do parque na delapidação dos recursos naturais naquela zona de conservação situada na Província de Cabo Delgado, ontem sexta feira dia 23 de Maio o nosso jornal Moz24h recebeu mais uma denuncia, mas deste vez da Agência Nacional para Controle da Qualidade e Ambiental (AQUA). Instituição tutelada pelo Ministério da Terra e Ambiente (MTA onde segundo denunciantes administração desta instituição em Cabo Delgado já de saída engendrou um plano maquiavélico para manter a sua rede de colaboradores e continuar a devastar o parque assim contrabandear madeira em Moçambique assim como minar o Ministerio actualmente em tutela de Imede Chafim Falume que passa a chefiar a Direcção Nacional de Florestas e Fauna Bravia, continua em queda livre.
Segundo denuncia “a Repartição de fiscalização florestal, informa a todos fiscais e técnicos que a movimentação inicia na segunda feira dia 26 de Maio do ano corrente.
NB: Os colegas afetos na zona Centro e Norte, estarão na equipa dos coordenadores Santana e Gaspar, enquanto os de Centro é Sul, estarão com Chefe Alufane e Fumo. Correlação a hora de partida será as 4h da manhã. Desejamos bom trabalho” . Partida para amanha.Refere a denuncia !
Lista Movimentação de fiscais Maio de 2025
O Moz24h tentou saber mais sobre as referidas movimentações ao que constatamos que as mesmas não estavam a ser feitas a partir da sede central da AQUA em Maputo mas sim a nível provincial e que esta movimentação para alem de ser ilegal visa manter a mesma rede e colaboradores envolvidos no contrabando da madeira assim como inviabilizar o trabalho do novo elenco do O Diretor Geral Adjunto da AQUA, IP, Valdemiro Miguel, nomeado a partir de Maputo para liderar o departamento da AQUA em Cabo Delgado.
O Moz24h recebeu lista nominal de fiscais que segundo denuncia foram escolhidas a dedo pelo técnico da Instituição e com o aval do actual delegado já de saída, estes dois já mencionados nas nossas investigações como pessoas diretamente envolvidas no contrabando de Madeira com tentáculos internacionais
Os denunciantes referem que “ Os fiscais que fazem parte daquela rede de contrabando já estão a ser movimentados para novos postos antes da tomada de posse do novo diretor geral da AQUA e seu elenco. Os fiscais estão a ser movimentados para os postos sem ajuda de custos e a informação, o despacho saiu hoje sexta feira dia 23 de Maio as 15h e até a madrugada de segunda feira as 4h30 os fiscais tem que viajar para esses postos.
A distribuição dos fiscais ‘e feita a partir de Cabo Delgado , com fiscais a serem distribuídos na zona norte , centro ate sul como se AQUA em cabo Delgado fosse o escritório principal da instituição, uma ordem que vem do chefe de repartição
“A ordem vem do chefe de repartição de fiscalização Alafo Mahando aqui da AQUA Cabo Delgado e nenhum chefe de repartição tem autonomia de assinar uma ordem de movimentação. Quem assina a ordem é a diretora geral que esta em Maputo e ela não assinou nenhum documento. Tudo feito a revelia aqui a nível da Província e outros e como se não bastasse o chefe da repartição de fiscalização subordina se ao departamento de fiscalização ambiental. Ele esta a desrespeitar a fiscalização ambiental esta a tomar decisões e o próprio delegado Jorge Tassicane Mbofana da visto. Quem é o chefe de repartição para estar a assinar uma movimentação!? “

Questionam os denunciantes acrescentam que “ Neste momento o delegado continua o Mbomfana que só esta a dar visto. Faca o levantamento de todos os nomes dos chefes de posto que vem nessa lista, são pessoas da confiança deles para manter aquele mesmo esquema (contrabando de madeira). Jorge Tassicane Mbofana já esta de saída como chefe e esse esquema é para manter aquele sistema rotativo deles para continuar a fazer aquelas brincadeiras. Estão a montar esse esquema antes do novo diretor geral da AQUA entrar e, Mbomfana saindo, ele continua com a mesma rede montada, vai estar a partir de casa comer (perpetuar o contrabando com a sua rede para delinquir montada). Mbomfana tem duas viaturas ,uma ainda esta em casa do Olafo e a outra mandou a Beira, e parece que a outra também vai levar. Ele só esta a espera da ordem de serviço para ele sair.
E alegam que os fiscais tem que pagar ao actual delegado e que “Por isso estão a movimentar os fiscais porque os fiscais tem que dar a ele muito dinheiro antes de ele sair. Mbomfana tem ir a tribunal. E, esses novos chefes de postos que puseram ai na lista tem que ser solicitados pela barra do tribunal ( Ministério Publico) , todos esses, eles entregaram se sozinhos, fizeram uma lista, selecionram- se. Todos esses chefes do posto que vem na lista tem que ser solicitados- chamados pela procuradoria. Essa lista não é de Maputo foi feita aqui internamente (AQUA pemba-Cabo Delgado por Olaf técnico e Mbomfana o delegado)e esses tem que ser solicitados em Maputo para responder. Responder em Maputo porque aqui (pemba) se não vão viciar o sistema. Tem que ser solicitados a responder a procuradoria geral porque esses são lesa patria-sell outs” Enfatizam os denunciantes
Neste link https://moz24h.co.mz/na-floresta-ii/ da nossa anterior investigação revela como os contrabandistas continuam a delapidar o parque assim como o PNQ foi vendido aos chineses durante o consulado do Ex presidente de Moçambique Filipe Jacinto Nyusi pelas mesmas pessoas que tinham o dever de proteger e conservar o parque.
Das nossas investigações os principais vende pátria de Cabo Delgado na desflorestação maciça – que expõe cada vez mais o parque a tempestades e à erosão – é uma empresa chinesa. A Success Investments é liderada pelo magnata chinês Yu Guofa, apelidado de “Cabeça Grande”, Delegado da AQUA em Cabo Delgado Jorge Tassicane Mbofana, Olaf Mahando “ murito conhecido aqui em Montepuez, quando vem delegação de Maputo os seus em Montepuez já sabem, ficam avisados e tido parece estar bem,”
E, “Os chefes também vendem madeira por conta própria. Os nossos chefes, o Delegado Jorge Tassicane Mbofana também receberam pelos 5.000 hectares de árvores abatidas que venderam por conta própria. Os chineses cortaram a favor deles”, o anterior ou o já exonerado administrador do parque Nacional das Quirimbas, Duarte Laqueliua e um misterioso comerciante , que se diz estar baseado num dos estados do Golfo, é aquele que, de acordo com os funcionários da AQUA, “liga para o gabinete do procurador de Sofala” para fazer desaparecer os casos de exploração madeireira ilegal. Os responsáveis dizem ainda que este comerciante, cujo nome desconhecem, recebe unidades de madeira cortada ilegalmente diretamente da administração do Parque das Quirimbas, que por sua vez “recebe como presente dos madeireiros chineses” em troca de fechar os olhos às suas práticas na reserva natural. O comerciante então despacha-o do porto da Beira, em Moçambique, acrescentam. Colegas jornalistas na Beira confirmam que já ouviram falar do homem. Também não sabem o seu nome, mas dizem que frequenta os restaurantes sofisticados da Beira “muitas vezes na companhia do filho do Presidente Nyusi, Florindo”.
“Esta é um associação para delinquir’. Dizem denunciantes que enquanto esperam uma reação de Maputo, prometem submeter a denuncia junto da procuradoria provincial de Cabo Delgado (Moz24h)