O facto inédito teve como principal protagonista o governo Angola de João Lourenço Presidente do MPLA-Angola e atualmente da União Africana (UA) apos ter retido desde a manhã de ontem quinta-feira, no Aeroporto 4 de Fevereiro de Luanda de políticos de renome convidados a participar do Encontro pela Democracia, promovido por partidos da oposição da região.
Foram mais de mais de sete horas em que o grupo inclui um primeiro vice-presidente em exercício da Tanzânia; um ex-presidente de Botsuana; um ex-primeiro-ministro de Lesoto e uma série de líderes políticos e delegados seniores do Quênia, Sudão, Tanzânia, África do Sul, #Namíbia, #Eswatini, #Lesoto, #Alemanha, #EUA, #Uganda, #RDC e #Moçambique, como os antigos Presidentes do Botswana Ian Khama, o da Presidente da Colômbia André Pastrana e o ex-primeiro-ministro do Lesotho. Do grupo também faziam parte Venâncio Mondlane ex. candidato as presidências em Moçambique
Contudo, apesar de muitos pertencerem à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) onde existe um acordo de livre circulação sem justificação mantiveram os políticos retidos
No entanto, segundo um elemento da UNITA presente, Ian Khama, desistiu da participação na conferência é organizada conjuntamente com a fundação Konrad Adenauer e o World Liberty Congress, está agendada para decorrer em Benguela, de sexta-feira a domingo.
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Delegação do IDC deixa Aeroporto Internacional de 4 de Fevereiro decepcionados com o governo Angolano
DELEGAÇÃO DO IDC DEIXA AEROPORTO INTERNACIONAL 4 DE FEVEREIRO DECEPCIONADOS COM GOVERNO ANGOLANO
Foram varias as reações suscitadas com ativistas da sociedade civil angolana a manifestarem-se de frente do Aeroporto assim como alguns políticos presentes como o Tanzaniano Tundu Antiphas Lussu a repudiar tal comportamento do governo de Angola descrevendo como uma vergonha
Em poucas horas angola atingiu o nível mais baixo desde a sua independência, retém os passaportes de líderes do IDC(Internacional Democrática de Centro), uma organização internacional que congrega cerca de 60 países de todo o mundo:
“As autoridades de imigração angolanas estão impedindo e negando a entrada em Angola para mim e uma delegação de mais de vinte líderes seniores e representantes de partidos políticos de toda a África Austral que chegaram a Luanda hoje mais cedo para uma reunião planejada de dois dias.
Angolanos e tanzanianos são um povo irmão.
A #Tanzânia recebeu o Dr. António Agostinho Neto e seus combatentes do #MPLA nos primeiros anos de sua luta pela independência. Apoiamos Angola nos bons e maus momentos durante a ocupação do sul de #Angola pelo regime do apartheid sul-africano nas décadas de 70 e 80. Assim como Angola, a Tanzânia é um estado membro da #SADC e, como tal, nós, tanzanianos, não precisamos de visto para entrar em Angola.
Este tratamento miserável dispensado aos cidadãos de nações africanas irmãs pelas autoridades de imigração angolanas é totalmente inaceitável e deve ser condenado da forma mais forte possível”, escreveu o ex-candidato às presidenciais na Tanzânia. (Moz24h)