Mineradora inglesa recentemente voltou a ser reintegrada pela Confederação Mundial de Joalheria (CIBJO) na alta roda das empresas que exploram gemas em Moçambique de forma responsável, ética, sem violação dos direitos humanos.
Por : Estacio Valoi
A MRM é detida em 75% pela multinacional britânica Gemfields Ltd, enquanto o principal membro do partido Frelimo e general reformado do Exército moçambicano, Raimundo Pachinuapa, detém os restantes 25%. As parcerias com os chefes do partido no poder, a Frelimo, são a regra, e não a excepção, na província de Cabo Delgado, assolada por conflitos
Gemfield foi suspensa da organização durante o processo de julgamento no tribunal Londrino na reclamação do Reino Unido sobre alegados abusos de direitos humanos na mina de rubis em Moçambique por £5,8 milhões; Co. onde a mineradora negara responsabilidade em virtude de em Abril de 2018, mais de 200 moçambicanos terem apresentado uma queixa no Reino Unido contra a Gemfields, empresa de pedras preciosas sediada em Londres, por abusos de direitos humanos na mina Montepuez Ruby Mining Limitada, no norte de Moçambique.
Negando responsabilidade pelas acusações, contudo em 29 de janeiro de 2019, a Gemfields anunciara que pagaria £ 5,8 milhões para resolver a reclamação e que estabeleceria um mecanismo operacional de reclamação. Pagamento este que ainda vem sendo feito as vitimas ate hoje Outubro 2023.
Para a organização CIBJO de Dr. Gaetano Cavalieri onde ‘e presidente e quem ‘diretamente reintegrou” a mineradora que e que diz pautar e que “desenvolve e apoia o fornecimento responsável e iniciativas e programas sustentáveis que abordam ameaças à integridade de pedras preciosas, metais preciosos e joias acabadas” nesta viragem não se sabe ao certo que critérios nortearam a reintegração da mineradora.
Gemfields foram os principais patrocinadores de seu evento CIBJO em Jaipur, de 3 a 5 de outubro, aproximadamente na mesma época de sua reintegração na CIBJO 2023, e, coincidentemente, eles se tornaram membros no início deste ano,
A CIBJO uma das organizações que fiscaliza a boa conduta das mineradoras de gemas pelo mundo esta a angariar fundos para a realização da sua próxima assembleia geral.
A organização que também esta associada as Nações Unidas segundo sua pagina na internet “A Confederação Mundial de Joalheria (CIBJO) abrange todos os setores de joias, pedras preciosas e metais preciosos – verticalmente, da mina ao mercado, e horizontalmente dentro de cada uma das partes componentes nos vários centros de produção, fabricação e comércio. Os seus membros não são indivíduos, mas sim associações representativas ou entidades comerciais.
Eles incluem organizações comerciais nacionais e internacionais de mais de 45 países ao redor do mundo e muitas das principais corporações e prestadores de serviços do setor joalheiro internacional.
A Confederação é também a única organização nos sectores internacionais dos diamantes, pedras preciosas e jóias que recebeu estatuto consultivo oficial junto do Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas. Isto permite-lhe avançar programas e objectivos da ONU dentro da indústria, servindo como especialista técnico, conselheiro e consultor para governos e para o Secretariado da ONU. Além disso, é membro do Pacto Global da ONU e está comprometido com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”
Nesta reintegração, contrariamente ao que geralmente é habitual, o envio de comunicado de Imprensa via publicitaria que é o ‘ mood ’ habitual da empresa, pouco ou quase nada foi divulgado sobre a volta.
https://www.zammagazine.com/investigations/1679-mozambique-southern-africa-s-mining-scars-part-3
(Moz24H)