O caso se prolongará, no mínimo, até ao próximo ano, após o fim do mandato do Presidente Nyusi que, recorde-se, foi implicado no escândalo, mas goza, até então, de imunidade como presidente em exercício.
O Tribunal Superior de Londres recusou um pedido das empresas do grupo Privinvest para interpor recurso contra uma decisão histórica a favor de Moçambique tomada em Julho passado.
O caso, que envolve o Credit Suisse e a Privinvest, centra-se em acusações de suborno e corrupção ligadas ao escândalo da dívida oculta de cerca de 2 mil milhões de dólares, que, no entanto, um estudo do CIP estima ter custado a Moçambique mais de 11 mil milhões de dólares até 2019.