As manifestações populares motivadas pela fraude e pelo assassinato de Elvino Dias, advogado e assessor jurídico do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que suporta a candidatura de Mondlane, estão a ter uma resposta violenta por parte da Polícia da República de Moçambique (PRM), resposta essa que está a ter um impacto negativo para os direitos humanos, destacadamente para o direito à vida, à integridade física, à saúde, à manifestação e à livre circulação.
Como consequência da actuação policial, o número de vítimas mortais, que até sexta-feira, 25 de Outubro, era de nove, subiu para 11 em todo o país, com destaque para a província de Nampula onde foram assassinadas seis pessoas. Há 452 detidos, sendo o maior número registado na cidade de Maputo, com 370 detenções, incluindo menores e pessoas vulneráveis, algumas sem qualquer ligação com as manifestações. https://cddmoz.org/wp-content/uploads/2020/07/Subiu-para-onze-o-numero-de-pessoas-assassinadas-pela-Policia-durante-as-manifestacoes-contra-fraude-e-duplo-homicidio.pdf?fbclid=IwY2xjawGK-gdleHRuA2FlbQIxMAABHViVfQas58NzmUOdMTZmM0RqHjEWVYtGiTUc9RZAkFZkgbDppC78B9yWcA_aem_L19F1nFwLf-cgtSzqB_50Q