PGR continua a arrastar peixe miúdo enquanto protege os grandes chefes da Frelimo que usam a imobiliária para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas e outras actividades ilícitas
Em comunicado datado de 12 de Julho, o Ministério Público, (MP) através do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOP) actualizou o ponto de situação do processo número 3/ GCCCOT/2022, instaurado no âmbito da campanha “Stop Branqueamento de Capitais” em Maio, contra 40 cidadãos, entre nacionais e estrangeiros, e 15 empresas.
Essencialmente, o comunicado indica que o número de empresas constituídas arguidas subiu para 48; o valor expatriado com a alegação de importação de diversas mercado- rias também subiu para USD 802.413.755,32 (oitocentos e dois milhões, quatrocentos e treze mil, setecentos e cinquenta e cinco dó- lares e trinta e dois cêntimos). Dos 40 argui- dos, todos peixe miúdo, apenas seis estão em prisão preventiva. Três estão em liberdade provisória, mediante caução.
Trinta e um estão alegadamente foragidos. A nota do MP indica que, para além do processo retromencionado, foi instaurado o processo 34/BC/ GCCCOT/2022 que culminou, até agora, com a detenção de sete arguidos.