Por Estacio Valoi
Era um [GORKOVSKY AVTOMOBILNY ZAVOD 233114 TIGR -M 4X4. O ‘ jeep’ com requintes de ter sido moldado a moda russa, de quase oito toneladas, que a uma velocidade estonteante do seu máximo de 140k/h abalroou, propositadamente, na manhã de ontem, Quarta feira (27 de Novembro) de 2024, na Belita em plena Avenida Eduardo Mondlane em Maputo uma jovem de cerca de 60 quilos de cabelos da cor da paz.

A vítima é uma das “terroristas, vândalas" que vinha sendo procurada pelo regime do dia, nas vestes da Frelimo desde que começou a marchar pacificamente a 21 de Outubro ultimo exigindo os seus direitos, a justiça eleitoral, econômica e social.
As buscas aos “terroristas, vândalos” e’ feita por homens armados até aos dentes, que procuram aqueles que empunham cartazes nas mãos, com uma bazucas de diferentes cores que cobriam os céus com o seu som ensurdecedor, tinhas umas pistolas que ensaiavam bolinhas de canhão por dentro, aqui arremessados pelo sopro caiam a uma distância de cem quilômetros ou rasgava panelas com uma colher de pau ou metálica a solo, por vezes a contra solo.
A “Vandala” foi encontrada escondida detrás de um bunker de última geração feito de tábuas. Um monstro de cor verde, de quatro longas patas pretas e umas garras bem aguçadas, pôs as suas cerca de oito toneladas passarem por cima da “terrorista, vandala” , as longas patas e as garras que não a largava, embrulharam o corpo da jovem ao mesmo tempo que desfiguraram seu rosto, ossos que teimavam em esconder-se mas nada podiam fazer.
O monstro embrulhou-a perante centenas de olhos, corações incrédulos ao que viam, forçados a assistir tamanha barbaridade, hediondo do abate de uma “terrorista.,vandala.”
Seu Bunker de placas de madeira, cujo escudo era uma cartaz de Venanço Mondlane foi postos a voar pelo pelo focinho do monstro , a sorte de outros ‘ terroristas vandalos’ conseguiram esquivar -se da lata que que sem reduzir velocidade, mais parecia que acelerava pelo asfalto deixando para trás o corpo da jovem estatelada, presa no chão a jorrar sangue .
Foi socorrida por outros “terroristas, vândalos” do grupo vestidos de diferentes cores que também, como ela, se encontravam munidos de bazucas plásticas disparadas ao sopro, com umas pistolas de ar, uns radares, escudos com escritas “;povo no poder”:; munidos de vozes a solo, baixo que gritavam ‘este país é nosso” entoavam o hino nacional e da África.
Pelo parque de estacionamento declarado durante três dias construído com dinheiro dos impostos do povo, a jovem foi socorrida por outros ‘terroristas , vândalos’ que se encontravam no local. Numa 4×4 tipo Hilux de cor branca foi levada ao hospital central de Maputo onde foi atirada numa daquelas camas muita das vezes sem lençol. Medicamentos.
Enquanto isso, as forças de defesa e segurança (FDS) corriam a todo vapor para martelar uma frase distribuída à moda digital pelos jornais, televisões e rádios. No papel vinham rabiscos como “ …uma viatura militar devidamente caracterizada atropelou acidentalmente uma cidadã….” Diz no comunicado que a viatura estava “em missão de protecção dos objectos económicos essenciais , limpeza e desbloqueio das vias de circulação ….As FADM lamentam …e assumem total responsabilidade na assistência médica e psicossocial da vítima …o incidente será rigorosamente investigado.”
As cerca de oito toneladas do verde monstro de ferro maciço, que custaram milhões de meticais pagos pelos impostos dos ‘ terroristas, vandalos’ Moçambicanos para combater outros terroristas, em Cabo Delgado na sublevação contra Estados, onde Ibn Omar ou Bonomado Machudo Omar,o homem mais procurado do país moçambicano nas lides terroristas na carnificina e que era o líder dos terroristas, teve o seu final inglório ‘abatido’ pelas Forcas Armadas de Defesa e Segurança (FADS) e as suas contra partes (SAMIM e Ruanda) parceiras na luta contra o terrorismo que fustiga Cabo Delgado desde outubro de 2017.

Desta vez não foi em Cabo Delgado mas sim em Maputo, o monstro verde electrónico , comandado à distância sobre o asfalto da Avenida Eduardo Mondlane , na Belita, cumpriu a sua missão de “limpeza de desbloqueio das vias de circulação”, a jovem foi tragada pelas longas patas e garras do monstro, embrulhada, depois cuspidal, deixada a secar no chão quente do alcatrão no dia da vaga de calor a 39 graus centígrados arrefecidos pelo crime hediondo, uma força desproporcional à bruta.
Outro com a sua AK-47 festejava com tiros para o ar sem o seu cavalo, um banquete aos olhos do mundo. Por outro lado o responsável máximo da barbárie saia da sua toca num helicóptero e a voo rasante para depois subir os céus e desaparecer, quica a inauguração de mais uma torneira de água ou de whiskey e caviar, ou uma lua de mel não anunciada!