O GCCCOT refere, em comunicado enviado à Lusa, que o montante representa uma subida em relação ao valor que tinha sido apurado anteriormente na “Operação Stop”, que era de pouco mais de 330 milhões de dólares (302,3 milhões de euros).
A quantia saiu de Moçambique “com alegação de importação de diversas mercadorias”, refere-se na nota.
O número de pessoas constituídas arguidas subiu de 40 para 48, incluindo estrangeiros, diz o GCCCOT.
Um total de 48 empresas já foram constituídas arguidas, de um número inicial de 15, no âmbito da “Operação Stop”, lê-se também no comunicado.
O GCCCOT assinala que as diligências estão a ser realizadas nas cidades de Maputo, Nampula e Nacala.
“Ainda no âmbito do mesmo processo, estão em curso diligências de apreensão de bens em conexão com os factos. Com efeito, até ao momento, foram apreendidos 54 imóveis”, refere-se na nota.
Os imóveis são da área de hotelaria e turismo, estabelecimentos comerciais, instalações de empresas, residências, edifícios em construção e outras propriedades pertencentes aos arguidos.
Foram, igualmente, apreendidos diversos bens móveis, incluindo 13 viaturas.
Os arguidos são indiciados da prática dos crimes de branqueamento de capitais, falsificação de documentos, fraude fiscal, abuso de confiança fiscal, associação criminosa e uso de documento falso.
O GCCCOT adianta que, num outro processo relativo aos mesmos fatos, foram detidas sete pessoas, incluindo três estrangeiros, e apreendidos mais de 54 milhões de meticais (775 mil euros) transferidos para a Conta Única do Tesouro (CUT).
(NM)