Moçambique registou uma queda na inflação no passado mês de Maio, altura em que se fixou nos 3%. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em Janeiro, Fevereiro, Março e Abril, a inflação situou-se nos 4,19%, 4%, 3,03% e 3,26%, respectivamente.
“No período em análise, as divisões de educação, restauração, hotéis, cafés e similares e de alimentação e bebidas não alcoólicas foram as que tiveram a maior subida de preços, ao variarem com 10,57%, 5,06% e 4,91%, respectivamente”, descreveu o INE no relatório do Índice de Preços no Consumidor (IPC).
Dados anteriores, publicados pelo INE, avançaram que o País fechou o ano de 2023 com uma inflação homóloga, a 12 meses, de 5,30% e 7,1% de média a um ano, quando a previsão oficial do Governo era de 7%.
O Executivo anunciou em Fevereiro último que o País registou um crescimento económico de 5% em 2023 face a 4,4% em 2022, destacando uma “expansão económica” que superou a média regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
“O crescimento económico para 2023 atingiu 5%, em comparação com os 4,4% de 2022, impulsionado pelas Indústrias Extractivas, Turismo, Agricultura, Transporte e Comunicações, entre outros”, declarou Ludovina Bernardo, porta-voz do Executivo, segundo a qual o crescimento resultou também de políticas e reformas aplicadas durante o ano, sobretudo as reformas económicas adoptadas para uma “maior dinâmica” nas actividades no sector privado e na atracção de investimentos.
“Neste contexto, observou-se uma tendência positiva na inflação média, que registou 7,1% contra uma previsão inicial de 11,5%. As Reservas Internacionais Líquidas ficaram acima dos três meses previstos no Plano Económico e Social e Orçamento do Estado e alcançaram a marca dos 4,3 meses para a cobertura das importações de bens e serviços não factoriais, traduzindo-se em maior credibilidade e maior capacidade de absorção de choques na balança de pagamentos”, acrescentou. (DE)