Por Quinton Nicuete
Trabalhadores da empresa chinesa, responsáveis pela construção da estrada que liga Negomano, no distrito de Mueda, na fronteira entre Moçambique e a Tanzânia, entraram em greve devido aos reiterados atrasos no pagamento da sua gestão.
Segundo informações locais, os pagamentos deveriam ter sido pagos no dia 10 deste mês. Contudo, o pagamento foi adiado para o dia 18 e, ao chegar a esses dados, os trabalhadores foram informados de um novo adiamento, agora para o dia 24. A frustração e a revolta com a situação levaram à paralisação das atividades e ao início dos protestos.
Durante as manifestações, os trabalhadores queimaram pneus como forma de pressão a empresa para cumprir seus compromissos salariais. O impasse tem gerado uma tensão crescente na região, com os trabalhadores exigindo uma solução imediata para o problema.
O atraso nos pagamentos pode impactar significativamente a construção da estrada, projeto vital para melhorar a conectividade e contribuir para o desenvolvimento econômico da região. Até ao momento, a empresa chinesa não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, enquanto os trabalhadores aguardam uma resolução rápida e justa para as suas reivindicações.
O episódio destaca a importância do cumprimento dos compromissos salariais e de uma comunicação eficaz entre empresas e trabalhadores. As autoridades locais e a comunidade acompanham a situação de perto, na expectativa de uma solução que beneficie ambas as partes e permita a continuidade das obras. (Moz24h)