Esta terça-feira, 30 de Janeiro, a Montepuez Ruby Mining (MRM) teve a oportunidade de discutir sobre o curso das suas operações, relacionamento com as comunidades locais, interacção com os trabalhadores e desafios impostos pela mineração ilegal com o Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo. Diz o comunicado da MRM
Durante as discussões, Valige Tauabo louvou a abordagem da MRM em matéria de transparência, afirmando que “A MRM é um espelho que Cabo Delgado se orgulha de ter, por ser pioneira na transparência e partilha de informação. Estamos igualmente orgulhosos pela forma responsável como a empresa opera”, acrescentou.
O Governador também classificou a MRM como o projecto de mineração mais transparente de Cabo Delgado, devido à introdução de iniciativas proactivas de declaração de impostos e partilha de informação sobre as operações, a exemplo do ‘G-Factor para Recursos Naturais’ – um indicador da percentagem dos ganhos advindos dos recursos naturais pagos ao governo anfitrião –, bem como a partilha consistente e pública de informação sobre os leilões.
A MRM é voluntariamente pioneira da prática de convite aos representantes do Governo para supervisionarem todo o processo de venda de rubis, garantindo que as receitas são reportadas com exactidão e o pagamento de impostos e royalties é feito de acordo com o valor total de vendas.
Neste sentido, Valige Tauabo instou outras empresas que operam na província a seguirem o exemplo da MRM, declarando: “Nós queremos que outras empresas se inspirem nesta forma de trabalhar”.
A MRM tem estado a convidar outras empresas com operações na área de recursos naturais a abraçar as iniciativas de transparência criadas pela sua empresa-mãe, Gemfields, como forma de garantir que os moçambicanos tirem o máximo proveito dos recursos do seu país, facto que se reflectiu nos comentários do Governador.
Para a MRM, a melhor forma de garantir que as empresas se tornem mais transparentes é tornar obrigatória a divulgação regular de informação financeira num formato acessível ao cidadão comum, tal como a MRM faz, através do G-Factor para Recursos Naturais.
Num outro desenvolvimento, a MRM informou o Governador que permanece optimista relativamente ao seu apoio contínuo aos projectos sociais em Namanhumbir. A empresa reafirmou que, com a adição da segunda planta de processamento (que deverá estar operacional a partir de meados de 2025), espera aumentar a sua contribuição em impostos, tendo em conta que a expansão prevê triplicar a capacidade de processamento e, por conseguinte, aumentar a produção.
A MRM também apresentou a sua preocupação com a mineração ilegal na província, financiada por comerciantes estrangeiros, a qual explora e periga a juventude (incluindo crianças), coloca pressão sobre as comunidades locais e priva Moçambique das tão necessárias receitas fiscais provenientes dos seus recursos. minerais. (Moz24h)