Moçambique vive, desde o dia 21 de outubro, momentos de tensão e instabilidade, em resultado das manifestações populares que contestam os resultados das eleições de 9 de outubro, consideradas as mais fraudulentas desde as eleições instaladoras da democracia em 1994.
Apesar dos graves impactos económicos e sociais, as manifestações estão a ter uma adesão massiva, sobretudo dos jovens das principais cidades do país, com destaque para Maputo, a capital. Não há memória de um fenómeno igual na história recente.
A mensagem que tem prevalecido é clara: “É preferível suportar sete dias de protestos a viver mais cinco anos sob o governo da Frelimo”.
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