O Governo garantiu a distribuição atempada dos livros escolares e afirmou que já estão criadas todas as condições para o arranque do ano lectivo de 2025 em todo o território nacional. No entanto, admite haver uma escassez de quase 12 mil professores, reconhecendo que alguns profissionais de educação terão de fazer horas extraordinárias para suprir as necessidades, informou a Lusa.
Segundo revelou o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, durante a segunda sessão ordinária do órgão que teve lugar na terça-feira (28), em Maputo, mais de um milhão de novos funcionários estão a entrar no sistema nacional de ensino primário e secundário. Contudo, este número ainda está longe de responder às necessidades do sector e suprir o défice.
Impissa, que é também ministro da Administração Estatal e Função Pública, esclareceu que o problema das horas extraordinárias está relacionado com a falta de profissionais para fazer face à procura existente.
“Em qualquer dos casos, o mais importante é que o livro esteja à disposição das escolas, dos professores e, sobretudo, dos alunos. Este é o esforço que está a ser feito para que as aulas possam começar sem problemas”, vincou.
Inocêncio Impissa apontou que o ano lectivo vai começar sem constrangimentos, apesar dos desafios relacionados com a insuficiência de infra-estruturas, uma vez que algumas salas de aulas foram destruídas durante as manifestações pós-eleitorais e outras pelos ciclones Chido e Dikeledi, que afectaram sobretudo a região Norte de Moçambique. (DE)