O empresário Álvaro Massingue foi eleito na tarde de ontem, quarta-feira, 14 de Maio, o novo presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), pondo fim à controvérsia sobre a sua candidatura e à disputa pela sucessão de Agostinho Vuma, presidente cessante. A eleição foi realizada durante a Assembleia-Geral da CTA, que ainda decorre na cidade de Maputo, e foi marcada por momentos de grande expectativa e tensão, informou o jornal notícias.
Massingue, que actualmente preside à Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), foi escolhido para liderar a confederação, considerada uma das principais vozes da classe empresarial nacional. O seu nome ganhou força nas últimas semanas, mas a sua candidatura foi alvo de contestações que gerou um clima de incerteza sobre a sua legitimidade até ao momento da votação.
Em declarações à imprensa num dos intervalos observados durante a tarde, Massingue expressou optimismo em relação ao processo eleitoral e destacou a paz e a harmonia presentes nas discussões da Assembleia-Geral. “O ambiente é próprio de membros, de paz e harmonia. Falta apenas alcançarmos o consenso necessário para seguir em frente”, afirmou o empresário, cuja candidatura foi finalmente validada após intensos debates nos bastidores.
Durante a sessão, que ainda não havia avançado para a votação decisiva no início do dia, Massingue reforçou que a disputa pela presidência da CTA reflecte uma busca pela estabilidade do sector empresarial, que enfrenta desafios significativos num cenário económico em constante transformação. “Acredito que podemos avançar com consensos sólidos para a frente, em prol de todos os membros da CTA”, disse o empresário, reafirmando o seu compromisso com a unidade do sector.
Massingue, que actualmente preside à Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), foi escolhido para liderar a confederação, considerada uma das principais vozes do empresariado nacional. O seu nome ganhou força nas últimas semanas, mas a sua candidatura foi alvo de contestações que geraram um clima de incerteza sobre a sua legitimidade até ao momento da votação
A eleição de Massingue encerra uma série de controvérsias que marcaram o processo eleitoral da confederação, nomeadamente a contestação da exclusão de sua candidatura, que gerou tensão logo nas primeiras horas da Assembleia-Geral. A situação foi ainda mais acentuada pela apresentação do relatório e contas do conselho directivo cessante, que levantou dúvidas sobre a gestão passada.
A eleição também reacendeu a disputa interna, com outros nomes fortes como Lineu Candieiro e Maria Assunção Abdula participando na corrida pela presidência da CTA. Contudo, o apoio que Massingue recebeu da Câmara de Comércio de Moçambique, além da sua experiência acumulada no sector empresarial, foi um factor crucial para a sua vitória.
Agostinho Vuma, o presidente cessante da CTA, comentou a situação com leveza durante um intervalo nas discussões, ressaltando a importância do momento para fortalecer o consenso entre os membros da organização. “Este momento é para aumentar os consensos. Estamos todos aqui para garantir que o futuro da CTA seja marcado por estabilidade e representatividade”, disse Vuma. (DE)