O Executivo aprovou, no decurso da 3ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros (CM) a Alienação de 91 por cento das acções do Estado na empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM, Sa ) no valor estimado de 130 milhões de dólares americanos, para investir na aquisição oito aeronaves e restruturação da empresa.
A alienação da LAM deverá ser feita por negociação particular com as empresas Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), todas pertencentes ao sector empresarial do Estado.
Segundo o porta- voz do Governo, Inocencio Impissa, esta operação envolve empresas públicas, do sector privado que vão realizar esta acção de forma indireta de gestão desta empresa e o que se prevê, e que estas empresas, que tem a autonomia e característica de empresas que concorrem com o privado.
“A espectativa que se tem é que elas utilizem regras de gestão das empresas de caracter internacional. Os parâmetros utilizados serão internacionais e desta forma, julgamos que os próprios accionistas poderão não só ter o maior controlo sobre o dinheiro que vão gastar, mas também, aplicar as regras de complains entre outras, para permitir acompanhar a vida normal da empresa”.
Impissa diz que tratando-se de empresas do sector empresarial do Estado, elas terão que prestar informação periódica ao Governo para perceber-se até que ponto o seu sector estará a conseguir alcançar os resultados que se deseja como país.
O Conselho de Ministros apreciou, também, o plano de acção dos primeiros 100 dias de governação, que tem como prioridade: Estabilidade Social e Política, Educação, Saúde, Combate à corrupção, Emprego e Juventude, Infraestruturas e serviços públicos, Justiça, Agricultura e segurança alimentar, Crescimento económico e mobilização de recursos e Gestão de recursos naturais. “Algumas destas acções já estão a ser implementadas desde a tomada de posse deste Governo” assegurou o porta-voz (Moz24h)