Economia

Fast jet ainda em terra firme -Governo Moçambicano não faz e nem deixa fazer

Por Estacio Valoi

“Não tivemos problemas semelhantes da última vez, correu muito bem com o Ministro Mesquita. Foi em agosto de 2017. Em 3 meses, obtivemos a nossa licença, com o apoio do Governo de Moçambique. A licença expirou porque não a renovámos devido à COVID.”

Hoje, enquanto as Linha aéreas de Moçambique ( LAM )ora tenta alugar novas aeronaves, ora tenta comprar ,sem saber se vai pela direita ou pela esquerda , mesmo com aeronaves em terra prontas a voar mas entre e as comissões do aluguer ou da suposta compra, essas ‘ nhongustas’ parecem falar mais alto que os milhões  de passageiros num Pais com tanto ceu de um governo de lobistas. A  Fast Jet continua em terra e sem  licença para voar

“ Para a Fast jet  foi  aprovado sim o plano de voo e a certificação, em Maio, falta atribuir a licença para iniciar a operação. Já tem toda a logística pronta. Só falta a licença para as aeronaves começaram a voar., Licença deveria ter sido nos atribuida quando deram o certificado, mas não nos atribuiram  ”. Disse uma fonte ligada a empresa

Recentemente  a Fast jet denunciou publicamente supostas tentativas de bloqueio administrativo por parte da autoridade reguladora e do Ministério dos Transportes e Comunicações, mesmo após ter enviado toda a documentação requerida e efetuado o pagamento da taxa de licenciamento. Na altura, o Diretor-geral da Solenta, Brian Holmes, afirmou que “não havia impedimentos técnicos nem resposta oficial” por parte das autoridades competentes.

A certificação, emitida pelo Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), permite à companhia iniciar os seus serviços regulares de passageiros sob a marca Fast jet, numa parceria com a transportadora sul-africana, que operou no País entre 2017 e 2019.

Não é verdade que já temos licença. A informação que esta a ser veiculada e baseada num comunicado de imprensa em emitido pela empresa no mês de Maio ultimo.

“O plano de negócios que suporta a introdução destes serviços e o certificado de operador aéreo foram aprovados pelo órgão regulador no passado mês de Maio de 2025”, lê-se na nota oficial da empresa, que assegura estar preparada para iniciar operações.”

Mas, a licença que define as  rotas, horas, voos  não foi atribuída a empresa e sendo assim a mesma não pode voar  facto este   reconfirmado por Brian Holmes ao Moz24h

“Não esta correto que já podemos voar. Essa publicação, alguém apanhou metade de uma comunicação que nós enviamos ao jornal noticias para ser publicada hoje, e alguém de um outro Jornal apanhou umas das partes da comunicação . Entendeu mal. Publicou uma coisa que foi viral. Então , é um erro, mau entendimento desse jornalista. Nós enviamos esse comunicado para ter a nossa posição oficial. E, a pessoa só leu o primeiro paragrafo, não leu todo o comunicado. O que nós temos ‘e o certificado para operador aéreo. Estamos legais para operar. Temos o certificado mas não a licença.

 

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