Assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe é um ataque à democracia, aos direitos humanos e à lua pela justiça eleitoral
Indivíduos até aqui desconhecidos assassinaram o advogado e assessor do candidato presidencial Venâncio Mondlane. De testemunhas no terreno, o Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD) ficou a saber que Elvino Dias foi assassinado às 21h00 de ontem, sexta-feira, 18 de Outubro, e o seu corpo removido por volta das 03h00 de hoje, sábado, 19 de Outubro.
O assassinato macabro ocorreu na zona da “Primavera”, bairro da Coop, ao longo da Av. Joaquim Chissano, na cidade de Maputo. Ao todo foram 25 balas disparadas contra o causídico que se encontrava no interior da sua viatura, com Paulo Guambe, mandatário do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) nas eleições de 9 de Outubro, e mais um ocupante do sexo feminino cuja identidade não conseguimos apurar.
Paulo Guambe, que seguia no banco de frente do passageiro foi também crivado de balas e per- deu a vida. O outro ocupante sobreviveu e foi levado ao hospital. Segundo testemunhas ouvidas no local do crime pela jornalista do CDD, Sheila Wilson, Paulo Guambe continuou por algum tem- po com sinais vitais, mas depois perdeu a vida por falta de assistência.
Testemunhas dizem que a Polícia chegou ao lo- cal do crime uma hora depois e não se mostrou flexível. Uma fonte disse em anonimato que a ambulância que transportou o sobrevivente para o hospital levou muito tempo à espera da outra vítima (Paulo Guambe) ainda com sinais vitais.
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