Por CF
É já amanhã que cerca de 17 milhões de moçambicanos vão as urnas para escolherem um novo
Presidente da República, um novo Parlamento e também, novas Assembleias Provinciais. No entanto, a
relação entre o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE, e os Membros das Mesas de
Votos, MMV`s está ao rubro um pouco por todo o país.
Os Membros das Mesas de Voto não concordam com o valor que vão receber pelo seu trabalho no processo de votação. Em Maputo os Membros das Mesas de Voto consideram muito baixo valor de 4 mil Meticais que o grosso deles vai receber pelo seu trabalho no processo de votação. Outra reclamação dos MMV´s é o facto de não terem direito a alimentação enquanto estiverem a trabalhar no processo de votação. Estes acreditam que 8 mil Meticais seria o valor que lhes deveria ser pago.
Na Província de Nampula, os Membros das Assembleias de Voto, também os estão a reclamar o valor
dos subsídios que lhe vão ser pagos pelo seu trabalho no processo de votação. Na Província de
Nampula, os MMV`s acreditam que 10 mil Meticais seria o lhes satisfaria.
Estas reclamações que são feitas mesmo á porta das eleições levantam questionamentos sobre se,
perante este cenário os MMV`s serão capazer de manter-se idóneos no exercício do seu trabalho. O
relato de fraudes em processos eleitorais têm a mesma idade das eleições multipartidárias em
Moçambique. E os Membros das Mesas de Votos podem sempre ser manipulados para participarem da
falsificação de resultados. Sem subsídio de alimentação está aberto um cenário em que os resultados
eleitorais podem ser falsificados por um prato de lentilhas.( Moz24h)