Por Estacio Valoi
Moz24h. Tete – MOATIZE.- “Quem deu ordens para disparar foi o presidente do município Carlos Portimão. E, nos agora vamos para casa dele.”

Tudo começou na tarde do dia 25 do mês corrente em mais um aniversario da cidade de Moatize. De músicos convidados para o palco, da lista fazia parte o músico “FN”. Os outros iam actuando até que a sua vez de brilhar chegou. Mas era preciso pagar o “cache ” ao músico, o qual antes de subir ao palco disse de viva voz que não iria subir ao palco “os outros já tinham sido pagos”. segundo palavras propaladas pelo presidente do município, o músico era considerado do contra por cantar músicas mencionando o nome Venâncio Mondlane.
Um dos munícipes contou ao Moz24h que o dia da cidade, da festa virou um pesadelo. “No dia da celebração do dia de Moatize houve um espetáculo e culminou com uma multidão. só que a população queria que fosse o cantor da cidade a cantar. Talvez o cantor por ele ser um músico que cantava músicas a por nome do Venâncio, o município pensou que ele fosse da oposição contra Partido Frelimo. Então ele quando começaram a chamar outros cantores para cantarem naquele momento da campanha da Frelimo excluíram a ele. Desta vez ele foi ao espetáculo como assistente não foi para cantar, mas, quando la chega, a multidão, todo o mundo ‘e fan dele la a população de Moatize. O presidente do município pediu para que ele fosse ao palco para cantar, mas ele recusou-se dizendo que não tinha ido la para cantar. Dai o presidente do município subiu ao palco deu ordens a polícia municipal e aí começou a confusão.”

O edil subiu ao palco e disse…aqui temos os do contra.” o publico, fans foram se aproximando do palco repudiando o pronunciamento do edil um dos elementos da polícia foi dizer ao comandante “deixe os putos celebrar o dia da cidade, ” contudo do edil a ordem foi dada e resultou em morte de um jovem inocente e residente de MOATIZE que assistia o show.
Hoje os ‘putos” foram tentar deixar o caixão do jovem Eugenio Julio Foniasse que foi baleado mortalmente na esquadra da polícia onde foram recebidos a balas! Mudaram de rumo ao cemitério onde foram enterrar o adolescente de 17 anos, estudante na escola secundária heróis moçambicanos e revendedor de crédito.
Enquanto caminhávamos pelo bairro-5, caminho que vai dar ao cemitério depois de os protestantes não terem conseguido deixar o corpo na esquadra da polícia, iam gritando Venâncio ‘vamos agora para o cemitério e depois para casa desse presidente do municio, esse Portimão! Porque não ‘e possível deixar este povo morrer depois querem governo. Que povo vão governar. Andam a matar pessoas inocentes. Queremos justiça”? Disseram outros manifestantes que acrescentaram que o motorista do carro funerário, no meio dos manifestantes, com medo acelerou o carro que acabou matando um dos manifestantes. Descontentes os manifestantes pegaram na vara, cheios raminhos e começaram a bater no motorista ainda na viatura. Assim que deu, deixaram lhe sair, mas que iriam queimar a viatura assim que retirassem o caixão do carro e assim foi.
Uma das pessoas que antes esteve no grupo que se fez ao comando contou que tentaram deixar o corpo no comando mas que aos tiros foram postos a correr.

“Nós estamos a reivindicar a morte de um jovem por aquele ter sido convidado para o dia da cidade. Convidaram pessoas depois mataram! Ha um jovem que só canta muitas músicas de Venâncio a’FN’. Então chegou a vez dele de poder entrar no palco e o presidente do Município repudiou o ‘FN’. Então a população de Moatize pegou nele, levantaram em cima a gritar Venâncio, Venâncio e logo o Presidente do Município levantou-se, sai foi para Estrada voltou e veio dar ordem para a polícia disparar e saiu com o Presidente municipal da provincial
“Então a família do jovem morto, quando saíram de casa levaram o corpo no carro funerário do Município foram ate o comando da polícia onde iam deixar o corpo, mas já la o comandante não permitiu que o corpo entrasse la no comando. Quem disparou foi a polícia. Eles não queriam que o corpo entrasse la e começaram a expulsar a população com gás lacrimogéneo. (Moz24h)