O delegado político e o mandatário do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) no Distrito Municipal da Katembe, em Maputo, estão desde sexta-feira, 1 de Novembro, em parte incerta, após notificação policial para assinarem actas e editais que estão a ser forjados pelas Comissões Distritais de Eleições (CDEs) para depois serem entregues à Comissão Nacional de Eleições para sustentar os resultados eleitorais que dão vitória à Frelimo e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo.
A CNE, por sua vez, deve entregar as actas e editais ao Conselho Constitucional (CC), na sequência de uma solicitação deste órgão, supostamente para estabelecer uma comparação com os dados do Apuramento Geral apresentados pela CNE no dia 24 de Outubro, mas também com os 300 quilogramas2 de actas e editais apresentados pelo partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) que suporta a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane que reclama vitória nas eleições de 9 de Outubro.
Os dois foram notificados pela 19a Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), localizada na Katembe, Cidade de Maputo. Segundo eles, o objectivo da Polícia seria pressioná-los a assinarem actas fraudulentas que favorecem a Frelimo e Daniel Chapo. https://cddmoz.org/wp-content/uploads/2020/07/Delegado-e-Mandatario-do-PODEMOS-na-Katembe-Desaparece-Apos-Notificacao-da-Policia-para-Assinar-Actas-e-Editais-Supostamente-Fabricados-pela-CNE.pdf