Catorze anos depois, os vários governos do partido Frelimo ainda não encontraram uma resposta ao crime de raptos, que começou em 2011, no segundo mandato do ex-Presidente da República (PR), Armando Guebuza, se consolidou nos últimos dez anos de governação do seu sucessor, Filipe Nyusi, e continua na era do novo incumbente, Daniel Chapo.
De então a esta parte, o país registou 205 crimes de raptos. Enquanto o sindicato deste tipo legal de crime se agiganta, tendo já colocado o Estado de joelhos, do lado dos sucessivos governos apenas promessas, sendo a mais sonante a da criação de uma brigada anti-raptos, feita em 2020 pelo ex-PR, Filipe Nyusi.
Em 15 de Janeiro de 2025, durante o seu discurso inaugural, Daniel Chapo prometeu criar uma unidade central de combate aos raptos. Chegados aqui, uma pergunta se faz pertinente: será desta que o Estado responde ao “poderoso” sindicato dos raptos ou entramos em mais uma era de promessas e poucas acções?
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