Por Quinton Nicuete
As vítimas do ciclone Chido em Mecufi, Pemba, Metuge, Ancuabe e Chiúre na província de Cabo Delgado, reclamam demora no apoio para reerguerem as suas vidas. As famílias dizem continua a viverem ao relento por falta de abrigo num momento em que chove constantemente na região.
O choro foi manifestado a dias a nossa reportagem por vítimas que até então se sentem abandonados pelo governo que muitas vezes depende de parceiros e agências humanitárias.
Muitas das vítimas do ciclone Chido, que fustigou o norte de Moçambique no final de 2024, continua a enfrentar dificuldades no distrito de Mecúfi, o mais afectado pela tempestade.
Carlitos Abudo, vitima do ciclone Chido e residente na vila sede de Mecúfi, conta que perdeu tudo durante a passagem do mau tempo e nunca recebeu apoio.
” A nossa vida está em péssimas condições. Perdemos tudo, falo da nossa mandioca seca ou todos os produtos alimentares. Com essa situação, nunca vi apoio à chegar aqui. ”
O outro morador Eusébio Rachide, também residente na vila, relata problema relacionados com abrigo e alimentação.
” neste momento pai, estamos num tempo crítico, não temos lugar para dormir, não temos refeições condignas, a nossa mandioca seca acabaram molhando com água, epha tudo está destruídos assim não conseguimos ir à machamba porque estamos ocupados a tentar nos erguer-se.
As autoridades reconhecem a necessidade de acelerar a assistência às vítimas temporal com enfoque na entrega de abrigos. O delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres em Cabo Delgado, diz que a sua instituição já tem planos para ajudar às vítimas da intempérie que fustigou alguns distritos da província.
Algumas famílias afectadas pelo devastador ciclone Chido, afirmam ter sido registadas para receber apoio humanitário mas alegam que a ajuda ainda não chegou. (Moz24h)
