O Jornal MZNews conta numa das suas edições sobre o desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale na a tarde do dia 07 de Janeiro
Uma fonte familiar na cidade de Pemba, capital de Cabo Delgado contou ao jornal que no dia do desaparecimento do jornalista foi antecedido de vários momentos de tensão, aflição e um ambiente sinistro
Segundo a esposa de Chissale .no mesmo dia por duas vezes seguidas o jornalista adiara a sua viagem para Nacala
Primeiramente, Chissale saiu de casa, na madrugada do dia 7 de Janeiro, em direcção a um terminal de viaturas.
“Quando chegou a estação estranhou alguma coisa e voltou para casa. Foi isso que disse à esposa” disse a nossa fonte.
Algumas horas depois, ainda no período da manhã, a cena se repetiu e Chissale retornou à sua casa. Só no final da tarde, conseguiu uma viatura para o levar à cidade de Pemba onde iria seguir em outro veículo até Nacala, em Nampula.
“Então ele disse que consegui um carro para fazer ligações. A esposa falou com ele e disse estar zona de Silva Macua. Mas quando tentou falar com ele tempos depois os números só chamavam, mas ninguém atendia, até chegar um momento em que deixaram de chamar” clarificou.
A fonte disse que o jornalista vinha sofrendo ameaças há bastante tempo, não sendo algo exclusivo desta semana. “Ele a mim contava”.
“Pensávamos que o facto de ele não estar a atender o telemóvel era porque arranjou um sítio para se esconder, mas os dias estão a passar e estamos assim, em agonia, porque não sabemos nada” disse.
Polícia da República de Moçambique questionada sobre o desaparecimento do Jornalista dissera não ter conhecimento do caso!
A família ainda não recebeu algum apoio para procurar o jornalista.
A fonte referiu que dias até antes do seu desaparecimento de Chissale o mesmo não comparecia ao seu sector de trabalho em Nacala, na província de Nampula para onde ia em trabalho no dia do seu desaparecimento. Chissale em Pemba coordenava os trabalhos do Partido PODEMOS. (Moz24h)