Por CF
O candidato presidencial suportado pelo partido Podemos, Venâncio Mondlane, reapareceu numa
transmissão ao vivo na sua conta Facebook onde disse que foi obrigado a viajar 17 mil Quilómetros
depois de escapar a uma tentativa de assassinato. Mondlane, contou que foi convidado para uma convesa
que teria como ponto de agenda o diálogo com o governo moçambicano. Contudo, segundo ele, tal não
passava de uma “armadilha” que tinha como objectivo atentar contra a sua vida.
Sem se referir a nomes das pessoas que lhe teriam convidado para a referida conversa, Venâncio Mondlane, disse que não há da parte do presidente moçambicano, Filipe Nyusi, vontade de dialogar. Aliás, vale pena dizer que apesar de assistir ao deteriorar da situaçaõ em resultado das manifestações pó-eleitorais, não se vêm passos enérgicos por parte do governo moçambicano no sentido de se abrirem portas de diálogo.
Mas parte considerável da alocução de Venâncio Mondlane, foi dedicada a criticar os intelectuais moçambicanos que segundo, ele mostram-se insensíveis as mortes de manifestantes por parte da Polícia.Na optíca de Mondlane, e os intelectuais mostram -se indignados com as dificuldades de circulação por força da quarta fase da quarta etapa das manifestações mas não se revoltam com o assassinato de inocentes e crianças pela Polícia. Vale a pena dizer que o modo como a Polícia tem reprimido as manifestações vão contra todos protocolos de actuação policial em casos de género.
O candidato presidencial suportado pelo partido Podemos acusou os intelectuais de querem resolver actual
situação do país com simpósios, e de terem estado sempre calados perante a deterioração das
condições de vida da população moçambicana. Na mesma ocasião, Mondlane anunciou que apartir
desta segunda-feira, em portagens de alguns troços os utentes não deviam pagar. Segundo ele as
referidas portagens são ilegais e que o valor arrecadado das mesmas vão para bolsos de indivíduos que
não identificou. Esta foi a resposta de Venâncio as criticas que têm sido feitas aos seus apoiantes pela
prática de “portagens ilegais”, onde são cobrados valores para que os automobilistas passem pelas
barricadas. Mondlane reafirmou que as manifestações vão continuar até a reposição da verdade
eleitoral.