Foto: Estacio Valoi
Enquanto os membros da oposição apontam o Governo Moçambicano em com ter burlado os funcionários públicos ao aplicar a Tabela Salarial Única (TSU)
Considerada como ‘ a maior burla’ por Antônio Muchanga deputado do partido RENAMO numa das recentes sessões parlamentares .
“Para se embrulhar com sucesso os moçambicanos, de forma premeditada e maquiavélica, criaram um número infindável de decretos e em seguida os revogaram, para no seu lugar criar outros decretos, que também revogaram, e depois outros. Fizeram enquadramentos e reenquadramentos. Tudo com o intuito de atrapalhar e embrulhar o funcionário público. O resultado é que muitos hoje estão na incerteza”, disse o parlamentar do maior partido da oposição.
Facto ‘e que a situação vai de mal a pior provocando um descontentamento generalizado no seio dos ‘ burlados’ e com consequências nefastas que possam advir do instalado problema.
Elementos da Unidade de Intervenção Rápida na linha da frente no combate ao terrorismo na província de cabo delgado ouvidos pelo Moz24h trazem um cenário assustador que vai desde o abandono de posições, baixa moral e mais.
‘ Membros da UIR que estão a abandonar posições em Nangade e Muidumbe devido a falta de moral dos seus superiores. Os jovens estão descontentes com a falta de salários e oscilação do mesmo. Já nem se vê diferença entre os cabos, sargento, guarda, estão mal! Antes tínhamos visitas do nosso comandante Bernardo Rafael ele sempre dava moral procurava saber como estamos em termos de saúde, equipamentos e no terreno. Ele fazia com frequência e nos sentíamos bem e respeitados pelo trabalho que estamos a fazer. Antes recebíamos 12/13 mil meticais agora estamos mal estamos a receber cerca de 9 mil meticais e com cortes que não estamos a perceber nada.
E assim só facilitam o inimigo. Acho é o que querem para o inimigo estar presente no terreno e já estávamos a conseguir uns avanços significativos e captura dos inimigos até há quem se rende. Porque gente conseguiu devido ao trabalho conjunto das forças Ruanda e SADC. E uma coisa que nos doi, os nossos colegas tem assistência na hora e nós para conseguir comer é um problema devido ao atraso e creio que a falta de vontade dos que estão nos gabinetes.
Falaram os jovens que tive conversa com eles. E dizem-nos para ficarmos 90/100 dias nas matas e 30 dias de folga/férias e quando há uma urgência a gente esta sempre disponível. Nós desde de Palma até aqui em Macomia não temos mudado de patentes só os novos membros tem acesso rápido. Levam nossos nomes mais nunca vimos mudanças na prática. E isso causa consequências psicológica e emocional. Se você tem como ajudar faça isso irmão pediram os jovens.’ Disseram alguns membros da UIR ( Moz24h)