Realizou-se semana finda uma formacao as forcas de defesa e seguranca em materia de direitos humanos numa provincia que varios relatos da conta da violacao desdes direitos por parte de militares estacionados naquela Provincia no combate ao terrorismo desde 2017.
A formação de dois dias em matérias de Violência Baseada no Género (VBG), Masculinidades Positivas e protocolos de referenciamento de casos de VBG. O treinamento tem como principal realizada pela organizacao nao governamnetal PROMURA orientado pela ADC Género com Apoio do CESC, e financiado pela Embaixada do Reino dos Paises Baixos no âmbito do Programa Igual .teve lugar no quartel de Macarara no distrito de Ancuabe
Participam deste treinamento 31 soldados dos quais 9 são mulheres onde o objectivo desta segundo organização visa doptar os membros da FDS em habilidades e conhecimentos em materia de VBG para a prevenção e protecçao das vitimas de VBG no distrito de Ancuabe. Espera-se que este treinamento permita o aperfeiçoamento dos protocolos existentes, e a preparação de materiais orientadores específicos, adaptados às áreas de intervenção e abordagens da PROMURA concernente ao trabalho com as FDS.
Nestes dois dias de treinamento, as FDS debateram questoes em torno dos temas: Ser homem, ser mulher, Género, Masculinidades e Violência Comunidades que queremos
No final do treinamento, será criado um grupo de trabalho das FDS; este grupo terá a missão de levar a cabo ações de sensibilição dentro e fora do quartel para o combate a VBG e melhorar as relações entre a comunidade e as forças de defesa.
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Os participantes reflectiram sobre os modelos de socialização de homens e mulheres em Moçambique, e a relação que estes têm com as várias formas de violência baseada no género e Direitos Humanos.
“ Nós Militares precisamos de adoptar comportamentos e atitudes pro masculinidades positivas dentro das nossas unidades bem como nas comunidades e isso vai permitir maior aproximação com as comunidades e cultivar um respeito mútuo e não medo” – disse uma das participantes.
Em 2023 Ministro da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume em declarações aos jornalistas no distrito de Muidumbe, província de Cabo Delgado, região que há cinco anos é palco de ataques terroristas.
“Estou há cerca de um ano no Ministério da Defesa Nacional. Ainda não recebi, nem dos parceiros de cooperação, muito menos das organizações nacionais de defesa dos direitos humanos, alguma queixa formal que indique que há violações dos direitos humanos por parte das nossas forças”, disse Chume “Já tivemos no passado algumas ocorrências que indiciavam o problema da violação de direitos humanos, mas atualmente temos vindo a colher frutos do empenho, da formação e contribuição dos nossos parceiros nas relações civis-militares e também no treino dos nossos militares”,
Contudo reconhecera que casos do genero ja tinha ocorrido indicaçoes de violação mas que a atuação das tropas moçambicanas melhorou
“Já tivemos no passado algumas ocorrências que indiciavam o problema da violação de direitos humanos, mas atualmente temos vindo a colher frutos do empenho, da formação e contribuição dos nossos parceiros nas relações civis-militares e também no treino dos nossos militares”, acrescentara Chume