A decorrer a Gala Media Awards 2025, promovida pelo Media Club, o jornalista investigativo moçambicano Luís Filipe Nhachote foi distinguido com o prémio de melhor correspondente para o estrangeiro, pelas suas reportagens e análises publicadas nos jornais The Continent e Mail & Guardian.
O reconhecimento surge como mais um marco na trajetória de um profissional que há mais de duas décadas se dedica ao jornalismo de investigação, com destaque em temas ligados à corrupção, direitos humanos e gestão dos recursos naturais.
Nhachote iniciou a carreira no semanário Savana e passou por publicações como Canal de Moçambique, Zambeze, @Verdade e Confidencial, tendo também colaborado com o Centro de Integridade Pública. O seu trabalho já foi publicado em veículos internacionais como Al Jazeera, Forbes Africa e Wall Street Journal. Em 2008, venceu o prémio Aquino de Bragança com a reportagem “Tráfico de Droga em Moçambique”.
Actualmente, dirige o Centro de Jornalismo Investigativo (CJI), onde forma novas gerações de repórteres comprometidos com a ética e a verdade factual. Na mesma gala, Nhachote foi anunciado como participante de um painel sobre ética, verificação de factos e proteção de fontes no contexto do jornalismo transfronteiriço.
O prémio reforça o papel de Nhachote como uma das vozes mais consistentes do jornalismo moçambicano contemporâneo e destaca a importância da presença de jornalistas nacionais nas plataformas internacionais.

