Por CF
Conhecida por fazer cumprir a lei, Rita Freitas, a Inspectora-geral da Inspecção Nacional das Actividades
Económicas, é a presidente de um Assembleia de Voto onde o candidato presidencial suportado pelo
Partido Podemos, Venâncio Mondlane, exerceu o seu direito de voto. Algo simplemente espantoso. Rita
Freitas é uma funcionária sénior do Estado e a sua participação no processo eleitoral na qualidade de
presidente levanta muitos questionamentos. O primeiro questionamento liga-se ao facto de acreditar-se
que a presença de Rita Freitas como presidente de uma Assembleia de Voto, pode-se ser benefíco oara
o partido Frelimo.
O partido quem tem o controle do Estado. E Rita Freitas é funcionária pública com um
cargo e á partida, pode-se acreditar, que esta interessada na vitória do partido que lhe dá o pão. Aliás, a
integração de funcionários públicos como Membros das Assembleias de Voto tem causado muitos
questionamentos. As forças políticas da Oposição acreditam que os funcionários públicos são integrados
no processo eleitoral, como Membros das Mesas de Voto para ajudarem o partido Frelimo e o seu
candidato presidencial a vencerem as eleições.
Outro questionamento que se levanta com a presença de funcionários públicos com Membros das
Mesas de Voto, liga-se ao facto de se acreditar que estes estejam a roubar oportunidades que deviam
ser dadas a jovens sem emprego. Havendo muitos jovens com as qualificações exigidas para o trabalho
do dia eleitoral, deviam ser eles a ser recrutados e não funcionários públicos e com cargos na Função
Pública. (Moz24h)