(Redação)-Na website da empresa diz: A Renco projetou e está atualmente a construir um novo porto industrial em Pemba, Moçambique, dentro da propriedade de cem hectares do Grupo, que incluirá também uma base logística e operacional para plantas offshore. Grupos como a Eni e a Total estão envolvidos em investimentos estratégicos offshore na área da península de Afungi. O projeto marca o maior investimento do Grupo Renco no setor nos próximos anos. https://www.renco.it/projects/pemba-port-and-industrial-logistics-base

Moz24h depois de intimado sexta feira ultima a comparecer ontem segunda-feira as 8h na 3 esquadra da cidade de Pemba para responder sobre a queixa crime de difamação submetida pela empresa Renco apos o jornal publicar uma reportagem que dava conta de que a referida empresa estava a poluir duas escolas assim como as áreas circunvizinhas na cidade Pemba na provincial de Cabo Delgado assim como o departamento de recurso humanos na tentativa de impedir a publicação do artigo tentou subornar o nosso jornalista Quinton João Nicuete com um montante de 10 mil meticais o qual o mesmo recusou-se. https://moz24h.co.mz/renco-polui-ambiente-escolar-em-pemba/
Eram cerca de 8h de ontem quando chegamos a 3 esquadra da Polícia da República de Moçambique na cidade de Pemba localizada na avenida marginal, banhada pelos ventos que sopram do mar, já se fazia sentir um calor intenso. No recinto da esquadra entre queixosos e outros, uma amendoeira escondia-nos do sol escaldante. Entramos ao encontro do oficial que recebeu a ocorrência, mas aquele não podia dar continuidade ao caso que diferentemente dos outros caso do dia, aquele em especial já estava nas mãos do comandante da referida esquadra. Começando o encontro entre os representantes da empresa e do Moz24h representado pelo MISA Moçambique que accionou o seu representante legal Dr Augusto Messariamba, advogado para assistir o caso, onde umas das principais questões enfatizadas como objecto principal da queixa foi a tentativa de suborno mencionada pelo Moz2h
Facto curioso é que simultaneamente enquanto e referida empresa na sexta feira última submetia a queixa a mesma tratava de limpar e ou a velocidade de luz estancar, livrar-se da referida poluição pondo máquinas a limpar a área ‘mobilizaram engenheiros que estão la agora para limpar a fossa que esta la atras. Na tentativa de devolver as escolas- centenas de crianças que ali estudam naquelas assim como os milhares de moradores que habitam nas redondezas da empresa de fontes o Moz24h sabe que A directora da empresa “veio a de emergência de Maputo para Pemba”

Contudo, como a poluição não desaparece de um dia para o outro e perante a referida limpeza a que o Moz24h presenciou e voltou a conversar com alguns moradores faz tempo agastados por uma solução que sempre foi ignorada pela empresa após vários apelos, “varias vezes as irmãs da escola foram la a empresa reclamar, mas tudo só piorava.” Disseram alguns moradores
Ainda na mesma senda, o cheiro nauseabundo que se faz sentir na Escola Básica Amizade Moçambique-China, Escola Secundária Maria Mazzarello e Vizinhança, Gilo Wacate, residente a 10 metros do local, ficou surpreso ao ver a empresa mobilizando engenheiros e equipamentos de alta cilindragem para limpar entulhos e fazer terraplanagem.
Wacate afirma que, mesmo com esses trabalhos de emergência realizados pela empresa, o mau cheiro continua a se fazer sentir. “Esse mau cheiro começou há bastante tempo e, mesmo vendo alguns trabalhos sendo feitos, o cheiro intenso e nauseabundo continua, porque o problema está dentro,” explicou Wacate. Ele acrescentou que crianças passam por ali e, às vezes, entram na mesma água negra porque não conseguem pular.
Ernesto Amade, guarda da Escola Básica Amizade Moçambique-China, relatou que começou a sentir o cheiro intenso desde 2019 e, desde então, nunca viu uma intervenção eficaz para minimizar o problema. Amade alertou que o local é arriscado e pode estar infectando crianças com várias enfermidades sem o consentimento das famílias ou das autoridades devido ao mau cheiro.

O Moz24h questionou todos os entrevistados sobre a negação da poluição ambiental causada pela empresa Renco, os moradores foram unânimes afirmando que a ‘negação sobre a poluição.” essas palavras só poderiam ser proferidas por alguém que não considera as vidas humanas que ali passam e residem. O caso foi remetido ao Ministério Publico (Moz24h)