O Projecto Strong Woman realizou, na sexta-feira (28), no auditório do BCI, em Maputo, uma Conferência alusiva ao Dia Internacional das Viúvas, subordinada ao tema “A reviravolta ainda é possível: uma mulher viúva realizar novas conquistas”.
O evento reuniu especialistas, líderes religiosos, mulheres inspiradoras, sendo de destacar a presença da empresária Esperança Mangaze, na qualidade de madrinha do Projecto, e do Bispo Emérito dos Libombos, Dom Dinis Segulane. Tratou-se de um fórum de partilha de experiências e de conhecimentos, tendo sido compartilhadas histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, e ferramentas para ajudar a mulher viúva nas suas jornadas de superção.
Foram, para o efeito, promovidos dois painéis: o primeiro teve como pano de fundo matérias relativas ao empoderamento feminino e aos desafios enfrentados pelas viúvas, e o segundo, intitulado “Reflexões sobre a fé e o papel da espiritualidade na superação das adversidades”.
Em representação do BCI, a Directora Central Adjunta do Private, Aida Furtela Muholove, foi a primeira a intervir, tendo saudado o “gesto nobre de generosidade e de empatia”, da organização. Congratulou a iniciativa “bastante inspiradora e os propósitos que orientam este programa: a educação e a motivação da mulher para a vida pessoal e profissional, da sua instrução técnica e da sua socialização, temáticas às quais o BCI tem, de igual modo, dedicado uma atenção muito especial”.
Já para a mentora do Projecto, Palmira Mucavele, o propósito do encontro foi “criar um ambiente acolhedor e de suporte que inspire outras mulheres viúvas a acreditarem nas suas capacidades, e prosseguir novos sonhos, com confiança e determinação”. Referiu, ainda, que a conferência celebra a força e a resiliência, abrindo caminhos para que as mulheres encontrem novas formas de realizar conquistas pessoais e profissionais.
Recorde-se que o “Projecto Strong Woman” é uma plataforma formal de carácter educativo e motivacional que tem em vista motivar, inspirar e educar mulheres num contexto social de estigmatização, descriminação de género, exclusão social e violência doméstica.