O Comité para a Proteção dos Jornalistas escreveu uma carta ao Presidente de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, instando-o a tomar medidas decisivas para garantir que os meios de comunicação social possam operar sem medo de represálias.
A carta exorta Chapo, que foi empossado em janeiro de 2025 após uma eleição contestada no ano passado, a agir rapidamente para fornecer respostas sobre o paradeiro de dois jornalistas desaparecidos – Ibraimo Mbaruco, que desapareceu em 7 de abril de 2020, e Arlindo Chissale, visto pela última vez em 7 de janeiro de 2025.
Chapo, que em tempos trabalhou como jornalista, deve também garantir a responsabilização pelas mortes do bloguista Albino Sibia, baleado por um agente da polícia em dezembro de 2024 enquanto cobria um protesto, e de João Chamusse, assassinado em dezembro de 2023.
O CPJ documentou anteriormente numerosos incidentes em que autoridades atacaram jornalistas, incluindo durante a época eleitoral do ano passado, e que os jornalistas continuam a enfrentar assédio legal ao abrigo de leis da era colonial. A carta apela a Chapo para que efectue reformas abrangentes da legislação que criminaliza o jornalismo.
Encontre uma cópia da carta aqui: https://cpj.org/…/Mozambique-Letter_Committee-to…
Leia mais sobre a investigação do CPJ sobre Moçambique:
https://cpj.org/africa/mozambique/