Sociedade

8* Workshop de Maputo Impunidade corporativa, Direitos Humanos

Começou na manhã de hoje-12/08 na cidade de Maputo na sala de conferencias do  Kaya Kwanga o 8* Workshop realizado pela organização não governamental  Justiça Ambiental(JA)

Neste workshop internacional que vai durar toda esta semana ate o dia 15 do corrente  mês  conta  um leque de convidados  de vários segmentos  da sociedade civil  moçambicana e internacional desde membros das comunidades como a do distrito de Palma em Moçambique atual epicentro da exploração do gás pela  multinacional francesa TOTAL e todas as outras  províncias moçambicanas. Também fazem-se presentes   membros do governo Moçambicano de vários Ministérios como o da Saúde , Terra , também o Gabinete anticorrupção, advogados, académicos, especialistas locais e  provenientes de países como a Nigéria, África do Sul, Senegal, EUA, Congo , Camarões , Tunísia, Japão, Quênia, Senegal, Zimbabwe, Portugal, México, Reino Unido

São mais de duzentos convidados com objetivo único discutir de forma conjunta soluções concretas relativamente a questões da  guerra protagonizada por Israel contra a Palestina  onde se prevê por parte dos participantes continuar com uma ação de solidariedade contra o apartheid, guerra e a militarização naquele pais , a questão da politica econômica Africana no que tange ao neocolonialismo e o poder das empresas transnacionais , direitos humanos , uma narrativa África, a questão do lucro que apenas interessa as multinacionais conquanto o governo cobra taxas deixando as comunidades entregues a sua sorte! promessas propaladas

A captura corporativa das democracias e o encolhimento dos espaço cívico , os ataques aos defensores ambientais e de direitos humanos, as falsas soluções e a comidificaao da natureza dos mercados, os mitos criados a volta do gás. Estas são alguns dos vários temas a serem discutidos.

Na amanha de hoje pessoas de  comunidades  espalhadas um pouco por Moçambique e pela África em particular   veem  suas terras serem expropriadas a todo o custo , umas espancadas, outras baleadas ou enterradas vivas, seus hectares de terra eram trocados por terrenos 20-30 metros o governo faz   olhos de mercador, protege as grandes corporações criminalizando aqueles que reclamavam pelos seus direitos, sua vida econômica virada ao avesso

A África é um continente jovem, com mais ou menos metade da população com menos de 20 anos, ou quase. É também o único continente onde o tamanho da população ainda está a aumentar rapidamente. Até 2050, a Nigéria poderá contar com tantos habitantes como toda a UE. Todos os anos, mais de 20 milhões de jovens africanos chegam ao mercado de trabalho à procura de emprego.

Artemio  Alexandre faz cerca de três anos vem trabalhando como salvaguarda ambiental  nao apenas nas comunidades mas também trabalhou em algumas empresas vê como uma das formas positivas de garantir soberania econômica as comunidades afectadas ‘e preciso investir a pirâmide ‘ debaixo para cima’ , necessário que antes de qualquer decisão governamental as comunidades devem ser ouvidas, consultadas , sejam inclusas nas decisões a serem tomadas

Uma das formas de garantir a soberania em África e ‘garantir que os países africanos consigam o controle pleno dos seus recursos naturais, desenvolver industrias locais que agregam valores que possam ser exportados de modo a reduzir a reduzir  dependência de importação de matérias primas quem vem de outros países através dos nossos próprios recursos que geralmente vem perpetuando a vulnerabilidade econômica na África , podemos criar mais empregos localmente , e outras questões ambientais. Disse Alexandre

 

Um dos intervenientes foi o do que Uganda fazia referencia sobre baleamentos, espancamentos “onde estão os nossos lideres” questionava os governos africanos que muitas das vezes ausentes apáticos quanto aos problemas que afectam o continente a questão da  neocolonização perpectrada pelos próprios lideres africanos e as multinacionais e outras instituições da Bretonwood

 

“Já nao temos comida por n’os produzíamos comida e já nao produzimos, tínhamos industrias têxteis, que fazer para travar estes colonialistas”!

A agricultura, essa quase que  ficou para o segundo plano, a corrida continua pelas concessões que vão nascendo e distribuídas que nem cogumelos as multinacionais e seus parceiros moçambicanos a troco de quinhentas.  A pobreza, fome, aumenta a velocidade de Luz ! ( Moz24h)

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