Por CF
Sem surpresa o consórcio Mais Integridade, veio a público dizer que as eleições de 9 de Outubro foram
fraudulentas. Segundo Presidente deste consórcio de monitoria eleitoral, Edson Cortêz, ” houve
bastante fraude nestas eleições”. Segundo ele, os resultados já divulgados não reflectem os votos
depositados nas urnas pelos eleitores. No seu relatório preliminar o consórcio Mais Integridade diz que
houve enchimentos de urnas e alteração dos resultados. Como também assgura que os resultados que
constam dos editais não reflectem a contagem dos votos feitas nas Mesas de Voto. Cortez que já é
altura do Governo do dia aceitar a vontade do povo e jogar limpo, ou o país deve deixar de despender
recursos em eleições fraudulentas.
A convicção de que as eleições foram fraudulentas é assumida por vários sectores da sociedade.
Sómente o partido Frelimo, alegado beneficiário da fraude ainda não tomou uma posição em relação as
reclamações sobre a forma como as eleições decorreram. Começa a ganhar forma a ideia que não vale
apena continuar a realizar eleições que á partida já têm um vencedor. Recentemento, o presidente do
Município de Quelimane, Manuel de Araújo, disse qualquer coisa como : “ preferível voltarmos ao
monopartidarismo a continuarmos a realizar eleições fraudulentas”. Aliás, esta ideia de
independemente do votos dos eleitores, as eleições já têm um vencedor pode estar por detrás da alta
taxa de abstenção resgistada nestas eleições. A abstenção em certos círculos eleitorais foi acima dos
50%.
Há também a ideia enraizada em certos círculos da sociedade de que, apesar de todos saberem que as
eleições foram fraudulentas, nada acontece aos prevaricadores e tudo continua a funcionar
normalmente. Continua por se saber que impacto terá a greve nacional e geral convocada por Venâncio
Mondlane para o próxima segunda-feira. (Moz24h)