Um grupo de trabalhadores reformados dos Aeroportos de Moçambique (ADM, E.P.) procurou o Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD) para denunciar a decisão do Conselho de Administração (CA), dirigido por Amélia Muendane, de extinguir, de forma unilateral, o Fundo de Pensões Complementar. A decisão de extinção do Fundo de Pensões foi tomada no dia 9 de Julho e anunciada oficialmente a 28 de Agosto de 2025.
A medida, segundo os reformados, representa uma violação dos seus direitos adquiridos, já que durante anos contribuíram regularmente para o Fundo com a expectativa legítima de garantir uma pensão complementar vitalícia. Em substituição, a ADM anunciou apenas o pagamento de um “bónus de transição e adaptação” por 12 meses, medida considerada “humilhante e insuficiente” pelos beneficiários.
