Em quatro anos de existência, a ADIN teve três dirigentes, nomeadamente Armando Panguene, Armindo Ngunga e Jacinto Loureiro, sendo que este último foi nomeado em 19 de Março. Entretanto, a instituição ainda não se faz sentir, principalmente por falta de fundos, mas também por falta de clareza do ponto de vista do que se pretende em termos de liderança, o que revela algum desnorte por parte do Governo.
A prova de que a ADIN ainda está longe de cumprir o mandato para o qual foi criada é que as províncias de Nampula e Niassa continuam entre as mais pobres do país, sem qualquer intervenção visível por parte da ADIN para mudar o cenário. A província de Cabo Delgado (a sede da ADIN), apesar de rica em abundantes e diversos recursos minerais, com destaque para grandes quantidades de gás, continua mergulhada na pobreza e na guerra.