Por Estacio Valoi
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Depois do mais recente ataque terrorista na sexta-feira, 10 de Maio na Vila de Macomia, na província de Cabo Delgado onde os terroristas que começou as 5h da manha ate as 13h da tarde para além de ter posto a população em pânico e forcado esta a refugiar-se nas matas, e baixas militares para alem de bens alimentares saqueados , levadas viaturas e alguns funcionários das organizações nao governamentais (NGO).
Ontem, segunda-feira o Moz2h horas teve conhecimento de que os terrorista tem em cativeiro alguns funcionários das ONG,s pelos quais pedem dinheiro assim como já começaram a devolver as 15 viaturas pertencentes as organizações nao governamentais na sua maioria assim como a pessoas singulares que foram levadas pelos terroristas as quais foram usadas no transporte de bens pilhados.
São 16 viaturas devidamente carregadas de mantimentos. As viaturas, segundo se diz, pertenciam a Médicos Sem Fronteiras, a Cruz Vermelha de Moçambique e ao Programa Mundial de Alimentação.
De fontes que em Macomia que directamente presenciaram a devolução de algumas viaturas disseram ao Moz24 que os terroristas estão desde ontem a fazer a devolução de viaturas, referem também que os terroristas estão a pedir resgate para libertar os funcionários das ONG’s raptadas pelo grupo local Al Shabab .
“Ontem estivemos em Macomia, fomos levar as nossas viaturas e outras pessoas também. Os terroristas nao nos fizeram mal. Disseram que os donos das viaturas devem ir lá pessoalmente levar as suas viaturas que nao vão lhes fazer mal. Os funcionários das ONG’s que estão lá com eles. Os terroristas usaram o telefone de um dos raptados de uma das organizacoes e telefonaram. Os funcionarios estao bem, estao ser bem alimentados mas pedem dinheiro para libertarem as pessoas das ONG’s. Isso transmitiram na conversa telefonica. Os terroristas foram deixar as viaturas na Vila Sede de Macomia. O que sabemos ‘e que eles estão a pedir dinheiro para deixarem aquelas pessoas sair. Nao sabemos como ‘e que foram deixar as viaturas na sede.” Disseram as nossas fontes em anonimato
A população que se tinha refugiado nas matas também começou a regressar a Vila ainda ontem onde algumas delas confirmaram ao nosso jornal “Saímos do mato, pernas inchadas, feijão macaco pelo corpo, estamos assim na vila, outros ainda estão a voltar, depois vamos poder ver bem o que foi destruído, levaram, etc.”
No comunicado de imprensa emitido pelo Governo Moçambicano refere que o ataque de 10 de Maio durou 45 minutos quando no terreno o mesmo começou as as 5h da manha prolongando-se ate as 13h da tarde. O comunicado refere ainda que no mesmo palco as Forças de Defesa e Segurança (FDS) responderam ao ataque e feriram um dos líderes mas conseguiu fugir e um terrorista acabou perdendo a vida devido a ferimentos graves.
Contrariando o que vem expresso no referido comunicado do Estado Maior – General os terroristas mataram alguns elementos das Forças de Defesa e Segurança, incluindo por decapitação. ‘E sabido que o chefe da força local de Xinavane está entre as vítimas mortais
Durante a sua permanência ate as horas da sua retirada voltaram as as matas de Mucojo completamente carregados. Levaram tudo que quiseram “desde alimentos nos armazéns do Programa Mundial de alimentação, viaturas e um dos camiões carregado ate foi conduzido por funcionários de uma destas organizações, pilharam as lojas dos indianos, nao mexeram as barracas da população simples.”
Saíram com o que quiseram
Como geralmente acontece, ‘quando as forcas de defesa juntamente com as do Ruanda e do Botswana os terroristas já tinham saído a vontade com alimentos roubados nas lojas grandes dos indianos, nos armazéns das organizações (PMA), carros Médicos Sem Fronteira(MSF) e outas como da Organização Internacional de Migração (OIM).
Ainda segundo informação de Macomia, na manha de Domingo registaram-se confrontos em Mucojo e presume-se que se perseguição aos terroristas pelas forcas de defesa.
Lembrar que no mais recente ataque de sexta feira os terroristas na sua chegada aqueles bloquearam entrada e saída quer na direção a cidade de Pemba, quer para Awase, e mais para o norte de cabo delgado e como principal alvo o quartel das forcas de defesa baseado em Macomia.
“Aqui não mataram população, os tiros estavam concentrados no quartel, eles queriam as tropas. Até aqui que voltamos a vila nao vimos nada de morte de pessoas. Não sabemos as baixas dos militares. Quando as forças do Rwanda e Botswana chegaram ontem os terroristas já tinham saído a muito tempo, nao houve combate com eles e estas forcas do Ruanda, Botswana. Desta vez os terroristas vieram pesados, bem munidos, armas pesadas.” (Moz24h)