Em duas notas enviadas à Renamo e ao Parlamento, com data desta segunda-feira, 3, Mondlane disse a decisão que surgiu na sequência de “uma tomada de consciência profunda da necessidade de busca de meios mais eficientes e de uma esfera política propícia para continuar o seu combate pela defesa da democracia e na luta pelo livre exercício dos deveres patrióticos”.
A Renamo ainda não reagiu.
Depois de ter sido o rosto de manifestações diárias contra o que a Renamo denominou de “fraude” nas eleições autárquicas em outubro, Venâncio Mondlane entrou em rota de colisão com a Renamo em virtude de ter sido impedido de concorrer à liderança do partido.
Ele anunciou há algumas semanas que está a recolher assinaturas para apresentar uma candidato independente à Presidência da República nas eleições de 9 de outubro. (VOA)