Economia

Moçambique investe 2 milhões em eletrificação de posto administrativo

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O Governo moçambicano investiu 141 milhões de meticais (dois milhões de euros) para eletrificação do posto administrativo de Chioco, na província de Tete, centro do país, anunciou a Eletricidade de Moçambique (EDM).
 
“O Projeto de Extensão da Rede Elétrica ao Posto Administrativo de Chioco foi financiado pelo Governo de Moçambique, através da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), com o valor de 141 milhões de meticais”, refere-se numa nota enviada à comunicação social.

Segundo a EDM, o montante serviu para a construção de 65 quilómetros de linha de média tensão, instalação de 200 candeeiros de iluminação pública e cinco postos de transformação, possibilitando, assim, a “ligação imediata de 1.000 consumidores” numa primeira fase.

De acordo com a EDM, pelo menos 30 postos administrativos de Tete foram eletrificados, dos 37 existentes naquela província.

“Note-se que este é o décimo terceiro posto administrativo eletrificado no presente ano, sendo 11 através da rede elétrica nacional e os restantes dois por via de fontes alternativas”, adianta a nota da Eletricidade de Moçambique.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse, em novembro, que pelo menos 55 postos administrativos foram eletrificados desde 2020 no país, no âmbito da iniciativa presidencial “Energia para todos”.

De acordo com o chefe de Estado, nos últimos três anos mais de 1,2 milhões de moçambicanos tiveram acesso a energia elétrica, aproximando o país à meta de acesso universal a energia.

Em agosto, o presidente da EDM, Marcelino Gildo, avançou que a empresa precisava de 138,1 milhões de euros para concluir a eletrificação de todos os postos administrativos em Moçambique, passo essencial para o “grande desafio” do acesso universal à energia.

O Governo moçambicano definiu a meta de ter 57% dos domicílios cobertos com acesso à rede elétrica até final do ano — com uma previsão de 495.000 novas ligações -, cobertura garantida pela estatal Eletricidade de Moçambique, que contrasta com os 34% no final de 2019. (Lusa)

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