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Mundo CENOE
Os óbitos foram registados na província de Inhambane, todos causados por raios, disse Ana Cristina, diretora do Cenoe de Moçambique, durante uma reunião do Conselho Técnico de Gestão e Redução do Risco de Desastres.
O mau tempo, registado nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, causou ainda a destruição total ou parcial de 11 casas e inundou outras 9.985, além de afetar também 19 escolas, 49 vias de acesso e 13 centros de saúde, indicam os dados preliminares.
Segundo a fonte, foram abertos 27 centros de acolhimento, que agora albergam pelo menos 7.658 pessoas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inam) prevê a continuação das chuvas no sul, referindo, entretanto, que “tendem a abrandar, prevalecendo a possibilidade de chuvas fracas a partir de terça-feira”, indica a entidade, em comunicado.
O Inam alertou para chuvas moderadas a fortes nas próximas 24 horas em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, no norte do país.
Segundo as autoridades moçambicanas, até ao passado dia 15, um total de 135 pessoas morreram, 195 ficaram feridas e 131.915 foram afetadas pela época da chuva no país, que decorre entre outubro e abril.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época da chuva.