Por Estacio Valoi
Só na provincia nortenha de Nampula em Moçambique este ano o número de crianças que estudam debaixo de árvores e sentadas no chão tem vindo a aumentar em. Na província de Nampula, norte do país, mais se 60 salas de aula funcionam ao ar livre.
O número de crianças que estudam sem carteiras, debaixo de árvores e sentadas no chão tem vindo a aumentar em Moçambique. A constatação foi feita pelo administrador do distrito de Nampula, Abdulremane Selemane, sunblinahdo que há uma tendência deste número aumentar.
Em Fevereiro deste ano o jornal Ikweli reportou que em Nampula As crianças residentes nos povoados de Molôa e Kamuana, no posto administrativo de Anchilo, distrito e província de Nampula, ainda clamavam por salas de aula que esats estivesse mais próxima de suas residências para permitir a continuidade dos seus estudos, nas classes iniciais.
Na altura o Ikweli apurou, as escolas ficam localizadas num raio mínimo de 5 quilómetros, o que atrapalha o percurso diário das crianças, sobretudo das primeiras classes. Aliado a isso, são os rios que têm que atravessar na sua maioria desprovidos de ponte.
Em contra partida segundo imagesn partilhadas nas redes socias ilustram um cenario dessolador. O smilhoes de meticais nao sao para beneficiar as criancas mas aos funcionarios da instituicao de tutela da educacao, na compra de viaturas luxuosas uma vida faustosa com direito a regalias, per diems,etc.
Ainda a 31 Janeiro do corrente ano segundo o o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Manuel Simbine o numero de criancas que estudavam ao relento em Mocambique subia de forma vertiginosa. “Mais de sete mil crianças estudam ao relento ou sentadas ao chão em Moçambique” com indicadores mais altos nas províncias de Nampula e Zambézia, regiões norte e centro do país respectivamente, as mais populosas do país, com cerca de mil turmas ao relento.
Falando a uma televisao local Simbine admitiu o problema do sector da educação e diz que as autoridades estavam a trabalhar sobre esta questao de forma a mitigar o sofrimento das comunidades e o impacto que reaci sobre estas.
“Temos pouco mais de sete mil turmas, com maior indicação para as províncias de Nampula e Zambézia, que têm mais de mil turmas ao ar livre. Mas estamos a trabalhar e as comunidades também se envolvem com a construção de salas com material de construção local para permitir que estas crianças, não tendo uma solução convencional, tenham uma sombra”, disse Simbine.
“Vamos continuar a mobilizar recursos junto ao governo para garantir que, gradualmente, se reduza esse número de crianças ao ar livre. A colocação de carteiras é outro elemento extremamente importante para permitir que se a criança não tem uma sala convencional pelo, menos naquela sala de material local, não sente no chão e tenha uma carteira para permitir que ela comece o ensino e aprendizagem sentada na sala”.
Ciente deste problema, disse que o sector da educação entra para o ano lectivo que hoje inicia com 10 novas escolas, ao longo do país, o equivalente a 140 novas salas.
Mas entre palavras e factos para fazer com que as arvores nao sejam mais salas de aulas para as criancas, o cenario ilustra o oposto! (Moz24h)